quarta-feira, 29 de maio de 2013

Mulher Amada...minha visão.

Por muito tempo as mulheres tem sofrido na pele as derrotas dos homens.
Nas guerras, sendo os homens derrotados, as mulheres era estupradas e escravizadas e expostas as mais duras provações.

Alguns homens quando falham culpam as mulheres pelo seu próprio fracasso. Perde o emprego a mulher apanha, perde a eração a mulher é culpada e...apanha.

No intuito de resistir e não ser mais vítimas e igualar o jogo algumas mulheres resolveram que deveriam ser iguais aos homens. Mesmos empregos, mesmas faculdades, mesmo esportes, mesmo comportamento.

Em algum momento se perdeu na jornada para não apanhar mais.

Se tornaram masculinas demais, insensíveis demais, inescrupulosas demais, expostas demais, perdendo suas maiores qualidades. A delicadeza, a simplicidade, a beleza dos gestos e o amor... Um amor simples, tranquilo, sereno.

Eu não quero uma mulher que seja igual a mim. Nem com os mesmos direitos ou deveres. Diferentes tratados como diferentes. Quero uma mulher que seja igual a mulher. Que ainda não tenha perdido aquele sentimento de amor. Que ame flores e perfumes mais do que COMPETIR comigo. Que não aceite as minhas derrotas como dela, mas chore comigo cada batalha, vencida ou perdida.

Será amada, quase, quase idolatrada. No limite do pecado, ultrapassando todos os limites do carinho. Beijada, sonhada, esperada, querida, amada!
Quero me perder nela. Que ela me ache dentro dela...o máximo de vezes possível!

É você?

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Quem é você afinal?


Quem é você? Em um mundo de resultados, quando você descansa? Em um mundo de números, quando você ajoelha? Em um mundo de estrelas, você consegue ser humilde?

Precisamos saber exatamente quem somos. Essa informação nos auxilia na hora de decidir parar de estudar, de parar de trabalhar, ou seja de estabelecer limites para a nossa caminhada.

O quanto antes precisamos da nossa identidade. Só ai podemos descansar e curtir nossos filhos, pais e irmãos. Só ai podemos adorar a Deus e aoelhar para orar. É compreensível que um coração agitado com o desconhecimento de si próprio não consiga descansar, parar. Algumas pessoas vivem uma vida conturbada, prisioneiras dos muros e grades que ergueram para se defender, para constuir uma identidade nova, em cima da verdadeira. O que dificulta a sua descoberta.

Ainda não encontrei uma pessoa que conseguisse estabelecer um ritmo de vida adequado, tranquilo, saudável sem conhecer a si mesmo. Um espírito inquieto não para para ouvir, para aprender, para admirar, para amar...beijar...namorar...

Não consegue desacelerar? Perdeu o controle da sua própria vida? Procure o conhecimento de si mesmo. Seminários, cursos, encontros, vigílias, leituras.
Mas nunca esqueça, Deus te conhece melhor do que ninguém. Pergunte para Ele!

quarta-feira, 8 de maio de 2013

MÃE Desnecessária...

Texto de Hilma Arrais


A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo.


Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha.

Até agora. Agora, que meus filhos já começam a dar voos-solo sozinhos.

Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos.

Uma batalha hercúlea, confesso. 

Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara.

Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.

Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.

Ser 'desnecessária' é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também.

A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical.

A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.

Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida.

Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo.

O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado,o conforto nas horas difíceis.

Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio e a principal missão.

Ao aprendermos a ser 'desnecessários', nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar."