quarta-feira, 14 de maio de 2014

O Uso do Não

Tenho visto pais que não são obedecidos pelos filhos. Ameaçam, batem, mas mesmo assim são ignorados pelos pimpolhos.

Um dos motivos mais frequentes é o uso inadequado do não.

A primeira regra do uso correto do “não” é só usá-lo quando você, pai ou mãe, tiver convicção que é um “não” de verdade e que vai tomar providências se não for obedecido (a).

O uso abusivo dessa expressão pode banaliza-la, tornando os filhos insensíveis aos apelos dos pais. Ao perceber que não há convicção e que os pais não tomarão providências se forem desobedecidos, os filhos continuam suas atividades sem se importar com as consequências.

A segunda regra é o tom de voz. O tom de voz de um “não” deve ser o mesmo sempre e de preferência coincidir com o “sim”. O tom de voz pode denunciar a incerteza, falta de confiança ou mesmo que o autor não irá fazer nada se contrariado.

Alguns filhos esperam pelo tom correto até atender o chamado e obedecer aos pais. Enquanto o pai não apresenta um tom nervoso ou aquele tom que representa perigo físico eles não se mexem.

A terceira regra não é bem uma regra, mas um alerta. O número de “nãos” aumenta quando a instrução e o ensino rareiam na casa. Os pais devem constantemente orientar seus filhos sobre cuidados da casa, organização, finanças, responsabilidades pessoais e espirituais. A partir do ensino são necessários lembretes, que tragam a memória o ensino dado. Lembre-se nessas horas não devemos ameaçar nossos filhos.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Reconciliação

Enquanto a criança não aprende a falar e elaborar frases mais complexas, a mais efetiva forma de comunicação que pode expressar é o choro.

Nessa fase é podemos punir os pequenos com privação de liberdade, por exemplo, mas nunca com privação da possibilidade de reconciliação. A dificuldade está na comunicação.

Os primeiros meses de idade de qualquer criança com bons pais é um sem fim de “sim”. A criança chora e os pais correm para acudi-la. Chora e dão alimento, chora e dão remédio. Não há negativa. A partir do primeiro “não”, o choro é única maneira do pequeno em adquirir um sim novamente. Ele não entende porque depois de tanto tempo recebe um “não”.

Até que aprenda a nova perspectiva ele deve chorar muito. Até soluçar e perder o ar. Nesse momento os pais se desesperam e tendem a aliviar ceder ao sim. O que remete a criança à situação anterior. Se chorar ganho o tão apreciado “sim”.  Mas até quando a criança deve chorar para que façamos alguma coisa? Como fazer se o pequeno estender os braços para nós?

Os pais podem fazer o que quiserem. Pegar o filho no colo ou distraí-lo, conversar com ele. Só não podem ceder aos apelos da criança ao que já foi negado. Se o pai não está disposto a passar por essa situação, não deve dizer não. O tempo até pegá-lo no colo não deve ser menor que o tempo do último episódio.

Não devemos considerar que a criança nesse estágio está fazendo birra ou é desobediente. Ela está aprendendo a se comunicar, bem como aprendendo os limites e quem manda na casa.
Se o pequenino estender os braços é um sinal que ele quer reconciliação. Quer o amor e o carinho dos pais novamente. Nesse momento alguns pais podem errar e ceder. Estarão ensinando ao filho que afeto e conquista de território estão conectados. Gera no futuro adulto um comportamento baseado na troca. Troca afeto por um “sim”.

A reconciliação é o modo de a criança expressar que prefere o relacionamento. Que dá valor a estar perto de você. Utilize isso com sabedoria. Aprender e ensinar os filhos sobre reconciliar-se é plantar novos começos até o fim da vida. Cria laços eternos com o filhos.

sábado, 3 de maio de 2014

Conflitos Escolares

Tirar nota baixa, bem como receber bilhetes da escola por mau comportamento são momentos de estresse tanto para pais como para filhos.

Como lidar com isso?

A primeira mudança na mente dos pais é que todos na casa devem ser familiarmente responsáveis. Mas o que é isso? Todas as atividades da família devem ser trabalhadas de modo a conferir sucesso da casa toda, promover paz e equilíbrio a todos.

Outra visão que os pais devem desenvolver em sua mentalidade familiar a respeito das notas e desempenho acadêmico do filho, consequências e vitórias são principalmente dele. Ele é afetado e tem que ficar aborrecido com problemas se com ele acontecerem. Alguns pais ficam feridos, tomam para si a derrota ou se veem pessoalmente ofendidos pelo filho. A resposta emocional para esse momento é ineficaz e representa um perigo para o futuro da casa.

Ao evitar uma resposta emocional podemos identificar as causas com maior facilidade. A solução para as causas identificadas devem ser distribuídas proporcionalmente entre pais e filhos. Muito mais para o filho, mas com envolvimento ativo dos pais.

As notas, bem como as conquistas e as derrotas ao longo do caminho são do seu filho. Não se apodere, nem sofra com elas como se fossem suas. Fique feliz, elogie ou fique triste e dê conselhos, mas saiba que todos têm um caminho solo a seguir e que todos os grandes eventos na nossa vida serão parte de nosso histórico pessoal e não dos nossos pais.

A partir dessas premissas toda a família pode buscar resolver seus problemas com ajuda de todos mas ser responsável, desenvolver esforço pessoal, deve ser um busca de cada membro do lar.