quinta-feira, 27 de junho de 2013

Aberta Turma de Como Criar Seus Filhos

Caros,

Assim como é maravilhoso ganhar um filho, educar filhos com virtudes é mais recompensador. A série Como Criar Seus Filhos apresenta um ensino prático e é um guia essencial para pais e responsáveis que desbravam a aventura dos cinco aos doze anos da infância.
Com duração de 10 semanas, as lições são ministradas através de vídeos e os próprios autores compartilham experiências de vida e aplicações funcionais.
Objetivos:

Prover aos pais e professores um currículo de ensino para educar crianças, a fim de que possam alcançar equilíbrio emocional, raciocínio crítico e sensibilidade moral, para encorajá-las a enfrentarem os desafios da educação com otimismo.
Conteúdo do Curso:
1 – Como Criar Uma criança Responsável: O Fundamento de Educação Integral
2 – Como Criar Uma Criança Segura: Desenvolvendo o Relacionamento Familiar
3 – Como Criar Uma Criança Amorosa: As Linguagens do Amor
4 – Como Criar Uma Criança Confiante: Pais Dignos de Confiança
5 – Como Criar Uma Criança Moral: O Princípio do Valor e da Ética
6 – Como Criar Uma Criança Virtuosa I: Respeito Pela Propriedade
7 - Como Criar Uma Criança Virtuosa I: Respeito pelos Colegas, Irmãos e pelos Mais Velhos
8 – Como Criar Uma Criança Disciplinada: O Lado Corretivo da Educação
9 – Como Criar Uma Criança Controlada: O Lado Preventivo da Educação
10 – Como Criar Uma Criança Obediente : Princípios de Obediência e Comunicação

As aulas seraõ toda terça-feira, às 20:00 horas, em Águas Claras.
Contato e Inscrições
• Treinadores
• Alexandre
• E-mail: etchechurry@gmail.com
• Tel: (61)999574781
• Ao fazer a inscrição, informar no e-mail:
– Nome completo do participante;
– Endereço, telefone, e-mail;
– Comprovante de depósito (digitalizado);
– Igreja a qual pertence.

As inscrições somente poderão estar confirmadas mediante depósito imediato do valor da inscrição na conta corrente (para fins de encomenda dos kits):
Banco do Brasil, Agência 4886-0, c/c 435285-8

VAGAS LIMITADAS!

TREINAMENTO DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO DE FILHOS



Prezados Irmãos,


Um dos grandes desafios dos educadores é envolver os pais na educação de seus filhos. Isto também é verdade no ministério infantil das igrejas. Através de ferramentas de ensino baseadas na Palavra de Deus, o GFI (Growing Families International) tem prestado excelente auxílio às escolas e igrejas no cumprimento desta tarefa.
O curso Como Criar Seus Filhos é um conjunto de 10 lições sobre paternidade, todas em DVD, acompanhadas do manual do participante que inclui várias tarefas de ordem prática.
Alcançando o Coração de Seu Adolescente é um material de extrema relevância social e, sobretudo, espiritual. Os adolescentes estão no centro da efervescência social. Os pais precisam de um recurso bíblico que os ajude a transicionar seus filhos para a vida adulta.
Educação de Filhos à Maneira de Deus é um curso que, ao longo de mais de dez anos, já ajudou mais de 30 mil pais no Brasil. Com ampla fundamentação bíblica, este curso é indispensável para pais que desejam levar seus filhos ao pleno conhecimento da vontade de Deus.

Público-Alvo: Pais, Avós, Pastores, Educadores, Líderes de Casais, do Departamento Infantil e de Adolescentes, promotores, juízes e conselheiros tutelares.

Objetivos:

• Incutir nos pais os princípios da Palavra de Deus, encorajando-os a trabalhar não somente no comportamento externo dos filhos, mas, sobretudo, nas atitudes do coração.
• Desafiar os pais a desenvolver um relacionamento de confiança com os filhos, ajudando-os a olhar com otimismo os anos da adolescência.
• Estabelecer a visão bíblica da paternidade, para que os pais possam conquistar a mente e o coração de seus filhos.

Local: ADS – Elohim - Rodovia BR 020 Km 3 – Condomínio Residencial 2001 – 

Sobradinho/DF – CEP 73.251-904

Programação:

Dia 26/07 (sexta-feira), 19:30 às 22 horas.

Dia 27/07 (sábado), de 8 às 19 horas. Intervalo para almoço – 12:30 às 14 horas.

Taxa de Inscrição

• R$ 130 – casal ou individual (com material incluso: manuais do líder e do aluno referentes

 aos três cursos; coffee-breaks)
• 
É INDISPENSÁVEL trazer uma carta de autorização do seu Pastor para a participação no treinamento.

• Não temos estrutura para crianças.

Contato e Inscrições

• Treinadores
• Alexandre  / Amoque e Eliete

• E-mail: etchechurry@gmail.com

• Tel: (61) 999574781

• Ao fazer a inscrição, informar no e-mail:

– Nome completo do participante;
– Endereço, telefone, e-mail;
– Comprovante de depósito (digitalizado);
– Igreja a qual pertence.

As inscrições somente poderão estar confirmadas mediante depósito imediato do valor da 

inscrição na conta corrente (para fins de encomenda dos kits):

Banco do Brasil, Agência 4886-0, c/c 435285-8

VAGAS LIMITADAS!

Alexandre Treinador do Educação de Filhos à Maneira de Deus

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Amando seu filho!!!

Comunicação Negativa
A comunicação com os filhos pode influenciar o comportamento e a aceitação do filho como membro da família. Tom de voz, expressão do rosto e as palavras duras podem fazer diferença no entendimento do que queremos transmitir de informação para a criança.
Pais que brigam com os filhos por qualquer motivo, gritam, falam palavrões e criticam  desmedidamente ou descontam seu nervosismo nos filhos estão colocando cargas que os pequenos não conseguem carregar.
Punição Corporal
Se os erros cometidos pelos pequenos são punidos fisicamente ou se há percepção de injustiça nesse ato teremos um jovem profundamente insatisfeito e infeliz dentro de casa.
Modelo
O modelo paterno é muito importante para o desenvolvimento do coração juvenil. Os pais devem realizar com maestria o que ensinam aos filhos, também cumprem o que exigem  e participam de atividades legais aos olhos dos filhos.
Sentimentos dos filhos
Os sentimentos dos filhos a respeito dos pais são importantes meios de medir o resultado da educação e da participação dos pais na vida dos filhos.
Tenho visto que alguns filhos ostentam com orgulho e declaram que tem os melhores pais do mundo. Além disso, se sentem amados, possuem exemplos, tem orgulho dos pais e até os citam como melhores amigos. Essa é uma medida de resultado mas ser amigo do filho é o resultado final de uma relação e não um objetivo a ser perseguido. Alguns pais cedem autoridade na busca incessante de serem os melhores amigos de seus filhos.
Isso é suborno e ensina lições muito erradas a cerca de relacionamentos.
Clima conjugal Positivo
Pais com um clima conjugal positivo mostram aos filhos um mundo mais seguro. Pais que fazem carinho um no outro, elogiam-se mutuamente, se abraçam e falam bem um do outro, dão uma demonstração inequívoca de seu bom relacionamento e até que se amam.
Um clima negativo com acusações, xingamentos, intrigas faz desabar a sensação de segurança dos filhos. Eles tendem a se afastar desse ambiente e dessas pessoas. Procuram ambientes mais estáveis e tranquilos fora de casa.
Todos esses elementos se usados negativamente podem desestabilizar o futuro jovem.
Eles tentam entender o que fizeram de errado e por vezes passam a internalizar que eles próprios são um erro, que não pertencem. Uma das características dessas crianças é a tentativa de se estabelecer em grupos sociais fora de casa como gangues e grupamentos por vestimenta (darks), música (funk) em oposição ao comportamento e grupos sociais estabelecidos e vividos pelos pais.
Afastar-se dos grupos sociais que os pais frequentam e das atividades que mais gostam pode ser um dos sintomas de uma crise de pertencimento. A pressão externa de encaixar-se no modelo do mundo onde vive, encontra vazão no coração da criança ou jovem. Quando a criança entende que faz parte de uma família em que é ouvida e aceita como é passa a rejeitar mudar por mudar. Prefere a estabilidade. Ela prefere ser e estar com a família.


sábado, 15 de junho de 2013

Transição para Vida Adulta

Academicamente falando ser adulto significa ser independe dos pais. Ou seja, suas decisões dizem respeito de si mesmo e seu bem-estar depende da sua força de trabalho.

Existem outras definições como as de Modell, Furstenberg Jr. e Hershberg (1976), que conceitua esse processo como marcado por eventos como: término da formação escolar média, primeiras experiências profissionais, saída da casa dos pais e o casamento.

A demora em sair de casa se explica com a auto-satisfação, lazer, mordomia, medo e sentimento de incapacidade do jovem aspirante a adulto. O contrário acontece com as camadas da sociedade menos prevalecidas onde não há condição da família em manter um jovem em casa sem atividade laboral. Assim esse jovem busca sua independência financeira mais rapidamente, enquanto o mais favorecido aproveita as benesses da família.

Assim, sair da casa dos pais e trabalhar tem sido considerado como um importante rito de passagem da juventude para a vida adulta (HOLDSZWORTH, 2000) o que requer uma independência financeira, funcional e emocional. Retardar esse rito tem causas e conseqüências mapeadas tanto socialmente como psicologicamente.

Na medida que o jovem vence esses quatro eventos, ou quanto mais cedo elas acontecerem representará um maior grau de maturidade na vida adulta.

Observei que quanto maior a idade e menos eventos vencidos o jovem tende a negar essa definição acadêmica de maturidade e se eximir da tentativa de vencê-las. A zona de conforto e o sentimento de incapacidade pode ser maior que as forças desse jovem aspirante a adulto. Além disso, conta com a incapacidade ou negligencia dos pais de incentivarem os filhos de evoluírem.

Os pais também de parte na responsabilidade dos filhos alcançarem a vida adulta. Na medida que vão crescendo devem receber cada vez mais responsabilidades e menos “mordomias” no lar. Estudar e trabalhar não é opcional. É um dever. Retirar essa “tarefa” dos filhos pode dificultar sua transição.

Se você se encontra nessa situação, seja pai ou filho, mexa-se. Saia da zona de conforto!

terça-feira, 11 de junho de 2013

Regras e Monitoria

Crianças sem regra e monitoração dos pais estão entregues a si mesmas. Isso tem conseqüências terríveis no desenvolvimento emocional e influencia nos resultados escolares, relacionamentos amorosos e profissionais. A autonomia excessiva por parte dos filhos dificulta o processo de monitoria de pais, professores, chefes, etc.
O processo de regulação e monitoramento dentro da família é facilitado pelo grau de maturidade e pelo padrão de paternidade permissivo ou autoritário dos pais. Pais que não tiveram em seu processo de crescimento regras claras de comportamento tem dificuldade em implantá-las com seus próprios filhos.
Esse processo não é trivial. Estabelecer regras deve ser encarado com seriedade. As regra devem ser claras e possíveis de serem realizadas. Alguns pais determinam atividades e atitudes impossíveis ao pequenos e estes se frustram por não atender as expectativas dos seus maiores ídolos. Isso não quer dizer que devemos baixar o nível de exigência. O padrão moral deve ser elevado.
O próprio momento de apresentar as regras deve ser propicio ao ensino. Os pais devem separar um tempo para que ensinem seus filhos. Tentar ensinar o filho só quando ele falha é a pior maneira de ensinar. O percentual de aprendizado e execução de orientações e ensino é muito maior quando bem feito pelos pais.
Após estabelecidas as regras é necessário empreender ações de monitoração. Alguns pais preferem arrumar a cama do filho que monitorar a criança nessa atividade. A ausência da monitoria e a aplicação de sanções no caso de descumprimento é o mesmo que nada.
Observar se os filhos já cumpriram suas obrigações diárias com a casa e quartos, comunicar-se diariamente indicando o que é certo e o que é errado, saber onde estão os filhos e o que fazem em seu tempo livre é muito saudável para os filhos.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Envolvimento

O envolvimento do pai com o filho foi inicialmente conceituado por Michael Lamb and Joseph Pleck como tendo três dimensões:Interação direta, acessibilidade e responsabilidade.

A interação direta é definida como o contato direto de um pai com seu filho, por meio de cuidados e atividades compartilhadas. O envolvimento positivo do pai, no que diz respeito a interação direta, está diretamente relacionado baixos índices de abuso de álcool, auto-controle, auto-estima, habilidades para a vida e competência social.

A acessibilidade refere-se a disponibilidade potencial do pai, em virtude de ser tanto física como psicologicamente presente e acessível para a criança, com ou sem a interação direta. Exemplos de acessibilidade é a possibilidade de manter comunicação e interação mesmo em momentos de atividade como cozinhar ou olhar televisão. 

Quando ausente fisicamente é estar acessível para comunicação por telefone ou outros dispositivos eletrônicos. Pesquisa indicam que os pais são um terço menos acessíveis que as mães. 

A responsabilidade é o quanto o pai está atento ao bem-estar e cuidados dos filhos. É demonstrado quando o pai esta procurando um médico pediatra para o filho, define critério de escolha para a escola, igreja, interesse e escolha da melhor alimentação, etc. é a preocupação ou cuidado com as necessidades dos filhos.

Seu filho pode contar com o apoio dos pais quando tem problemas não importa o quanto são importantes ou graves? Ele vai ser ouvido em suas opiniões por mais inocentes ou fantasiosas que sejam?

Muitas jovens conseguem superar episódios de abuso sexual e abuso social mais facilmente se são atenciosamente recebidos pelos pais. A pressuposição da verdade, da seriedade do assunto deve ser tratada em um segundo momento. 

A presença nos estudos deve ser maior do que as frases “não faz mais do que o dever” ou “só estuda, nem trabalha”. Ajudar no dever de casa, auxiliar nos períodos de exames pode ser um fator de empatia em momentos de nervosismo na vida do filho.

Perceber momentos de introspecção e tristeza do filho como importantes oportunidades de interação e promover sua amizade. Nesses momentos podemos usar nossa sabedoria e experiências para ajudar nossos filhos a passar por essas fases. Não intervir, deixará a impressão que não empatia e que ele não pertence, que ninguém liga. Já ouvi isso de jovens suicidas.

As crianças em estágio de desenvolvimento fazem cerca de 300 perguntas por dia para as mães e pais. É muito importante que todas as perguntas, independente da idade e da própria pergunta devam ser respondidas com toda atenção e seriedade. Isso vai cimentar as vias de comunicação para a adolescência e juventude onde os pais serão a maior fonte de apoio para os filhos, caso sejam efetivas as respostas nessa fase.

Se a comunicação está em dia é mais fácil conduzir conversas explicar e punir o filho quando ele comete erros. Mostrar o que foi feito de errado é menos importante do que mostrar o que deveria ser feito para acertar.

Mostrar preocupação com o filho não pode ser simplesmente com a pergunta “como foi a aula hoje?”. Precisa demonstrar que as decisões tomadas em relação ao filho são tomadas para que ele tenha o melhor e que real preocupação com o seu desenvolvimento, seu crescimento.

Os sentimentos dos filhos devem ser cuidados com especial atenção. São expressões de sua alma e podem trazer em seu bojo informações importantes sobre o seu desenvolvimento emocional. Manter-se atento a momentos em eu somos convidados a conhecer o seu intimo, seus segredos e emoções. Nesse momento somos chamados de melhores amigos. Quanto mais aproveitamos com sabedoria esses momentos mais eles se repetem.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Família Mosaico, Vocação Única

Algumas dificuldades enfrentadas pelas famílias mosaico podem ser atribuídas a tentativa de se igualarem ao número e forma da família nuclear.
O padrão casamento, mamãe, papai igual a filho é insistentemente perseguido não só pela família mosaico mas também por casais homossexuais. Esse comportamento traz dissabores não só pela tentativa mas também pelo resultado ser impossível de ser alcançado.
A primeira ação de uma família mosaico em formação deve ser de se reconhecer como tal e se aceitar. Para entender melhor isso vou lembrar que nos EUA existe um outro conceito de família que se chama de família frágil, ou seja, família com filhos cujos pais não são casados. Seja morando sob  mesmo teto ou se relacionando a distância. Mesmo nessa formação em que os pais, unilateralmente ou bilateralmente, não buscaram o registro civil ou religioso, pode existir na vontade de um de seus membros, querer se igualar ao padrão estatístico da família nuclear.
Ou seja, a tentativa pode ser de apenas de um dos membros da família. Ou de todos. O resultado é o mesmo, frustração e problemas.
A estrutura, os papéis e responsabilidades da família nuclear são diferentes, tem áreas de sombreamento  e necessitam de um grau de comunicação aprimorado em relação a família nuclear. O primeiro ato do novo casamento é deixar bem claro os papéis e responsabilidades de cada um, os canais de comunicação, a capacidade movimentação e os espaços de cada um.
Uma atividade que precisa ser rapidamente organizada e superada é a capacidade de movimentação dos filhos nas casas dos pais e parentes. Criar impasse na comunicação e movimentação dos filhos, dificultando seu curso normal, pode configurar o que chamamos de alienação parental.
A alienação parental, bem como a disputa de espaço entre padrasto/madrasta com os filhos tendem a ser ampliadas pela falta de maturidade e dificuldades de comunicação.  Disputar espaço com os enteados, rebaixando-se ao nível juvenil deles pode ser um indício dessa  imaturidade. Essa disputa é maléfica para os relacionamentos, dificulta a transição e pode se transformar em um novo divórcio, ou no mínimo intermináveis conflitos entre os cônjuges.
Cada um desses problemas, além de outros, serão motivo de novos textos no blog.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Escala de Envolvimento

Tenho insistentemente escrito sobre a presença e envolvimento dos pais na educação dos filhos. Entretanto, alguns pais ainda tem dúvida se são ou não envolvidos, ou ainda se são capazes de se envolver positivamente na vida dos filhos.
Os pesquisadores: Lidia Natalia Dobrianskyj Weber, Ana Paula Viezzer Salvador e Olivia Justen Brandenburg elaboraram um trabalho acadêmico que pretende avaliar o envolvimento dos pais, por meio de uma escala, na vida dos filhos.

Essa iniciativa, a meu ver é extremamente positiva e auxilia os pais na correção de rumos, se necessário, na educação de seus filhos. O que temos encontrado em nossa jornada com os pais e a nossa própria experiência é que os as famílias estão se contentando em ter coisas e em fazer coisas do que em se relacionar. As facilidades tecnológicas como internet e jogos estão tomando o espaço de conversas, almoços e brincadeiras em família. Os únicos momentos que sobram para a interação familiar são tensos e dizem respeito a disciplina, muitas vezes confundida com ensino.

A escala de envolvimento prevê a participação dos filhos o que resolve outra questão muito comum nas famílias, a manutenção do status quo. Ou seja, alguns pais quando instruídos a respeito da condução dos filhos, se dizem conhecedores plenos do assunto e que não há nada para mudar. É constrangedor verificar que apesar de todo esse conhecimento as coisas vão de mal a pior.

Passo a reproduzir os conceitos do estudo exatamente conforme estipulado no trabalho:

Envolvimento: corresponde à participação dos pais na vida dos filhos. Os itens dessa escala investigam se os pais dão apoio, são sensíveis às reações dos filhos e estão presentes no dia-a-dia dos filhos. Esta escala engloba também a demonstração de amor dos pais para seus filhos, pelo carinho físico ou pela verbalização positiva, e disponíveis, dando oportunidade para
o diálogo e para a autonomia do filho.  
Regras e monitoria: mede dois aspectos: a existência de regras, ou seja, normas definindo o que o filho deve fazer e a ocorrência da monitoria, ou seja, supervisão do cumprimento das regras estabelecidas e do monitoramento das atividades do filho.
Comunicação positiva dos filhos: verifica existência de diálogo construtivo na interação, se os filhos se sentem à vontade para falarem de si para seus pais, o que indica a disponibilidade e a abertura destes para o diálogo. Comunicação negativa: investiga maneiras inadequadas dos pais falarem com seus filhos, demonstram a falta de controle emocional dos pais. Esta escala mede tanto a inadequação de conteúdo como a forma de expressão, por exemplo, amea ças, xingamentos, gritos e humilhações
Clima conjugal positivo: corresponde à boa relação entre o casal, incluindo afeto, diálogo e respeito.
Clima conjugal negativo: demonstra se os pais interagem de forma agressiva, com brigas, xingamento e diálogo negativo
Punição corporal: corresponde à palmada utilizada pelos pais para corrigir ou controlar comportamentos dos filhos. As questões buscam acessar tanto se os pais batem para disciplinar os filhos, quanto se eles batem como forma de descarregar emoções acumuladas.
Modelo parental: verifica se os pais se comportam de maneira coerente com o que ensinam, ou seja, se são exemplos positivos para os filhos.
Sentimento dos filhos: é uma escala subjetiva que busca verificar como os filhos se sentem em relação aos seus pais.
Questões de afeto e exemplo.

Relacionamento Afetivo

A afetividade dos pais em relação aos filhos começa com o relacionamento entre os pais. Na medida que os pais demonstram amor um pelo outro, os filhos recebem tudo que transborda desse amor. Casais em que há carência afetiva de um dos cônjuges e não há demonstração pública de amor entre os pais retira dos filhos a probabilidade desse transbordo. Pesquisa realizada por Grych em 2002 relata que o relacionamento do casal, sendo satisfatório, os pais se mostram mais responsivos e afetivos com seus filhos.
Com isso, apenas não brigar na frente dos filhos não são uma boa prática, pois os pais continuam sem se amar e sem transbordar esse amor. As pessoas não conseguem dar o que não têm. Além disso, os filhos parecem ter um radar que identifica a hipocrisia materna seja de amor seja de exemplo moral, emocional, social e espiritual.
Pais que se amam costumam dizer freqüentemente o quanto o filho é importante para eles e essa frase se sustenta pelo amor que o papai demonstra pela mamãe.
Pais que transbordam amor em sua família demonstram alegria quando os filhos realizam algo, seja por habilidade, como jogar bola, seja por dever, tirar uma nota boa no colégio, seja por iniciativa, limpar seu quarto quando ninguém mandou.
Elogiar os filhos por atos que na visão infantil são grandes conquistas. Alguns pais não percebem que os limites do pequeninos não podem ser comparados com os seus passos. Elogiar e reconhecer valor. Isso aproxima o filho. Elogios devem vir acompanhados por demonstrações de orgulho e de felicidade quando o filho está no mesmo ambiente que o papai e a mamãe.
A urbanidade que temos em público, dizendo obrigado, por favor e com licença devem ser reproduzidos no ambiente familiar. Quando os filhos ajudam nas atividades diárias, em casa e em público, merecem receber uma expressão de obrigado.
Além disso, as expressões de carinho físico devem ser exercidas também nos momentos que os filhos se comportam como esperado. Não devemos economizar carinho, abraços e afagos.