segunda-feira, 3 de junho de 2013

Relacionamento Afetivo

A afetividade dos pais em relação aos filhos começa com o relacionamento entre os pais. Na medida que os pais demonstram amor um pelo outro, os filhos recebem tudo que transborda desse amor. Casais em que há carência afetiva de um dos cônjuges e não há demonstração pública de amor entre os pais retira dos filhos a probabilidade desse transbordo. Pesquisa realizada por Grych em 2002 relata que o relacionamento do casal, sendo satisfatório, os pais se mostram mais responsivos e afetivos com seus filhos.
Com isso, apenas não brigar na frente dos filhos não são uma boa prática, pois os pais continuam sem se amar e sem transbordar esse amor. As pessoas não conseguem dar o que não têm. Além disso, os filhos parecem ter um radar que identifica a hipocrisia materna seja de amor seja de exemplo moral, emocional, social e espiritual.
Pais que se amam costumam dizer freqüentemente o quanto o filho é importante para eles e essa frase se sustenta pelo amor que o papai demonstra pela mamãe.
Pais que transbordam amor em sua família demonstram alegria quando os filhos realizam algo, seja por habilidade, como jogar bola, seja por dever, tirar uma nota boa no colégio, seja por iniciativa, limpar seu quarto quando ninguém mandou.
Elogiar os filhos por atos que na visão infantil são grandes conquistas. Alguns pais não percebem que os limites do pequeninos não podem ser comparados com os seus passos. Elogiar e reconhecer valor. Isso aproxima o filho. Elogios devem vir acompanhados por demonstrações de orgulho e de felicidade quando o filho está no mesmo ambiente que o papai e a mamãe.
A urbanidade que temos em público, dizendo obrigado, por favor e com licença devem ser reproduzidos no ambiente familiar. Quando os filhos ajudam nas atividades diárias, em casa e em público, merecem receber uma expressão de obrigado.
Além disso, as expressões de carinho físico devem ser exercidas também nos momentos que os filhos se comportam como esperado. Não devemos economizar carinho, abraços e afagos.

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