terça-feira, 11 de junho de 2013

Regras e Monitoria

Crianças sem regra e monitoração dos pais estão entregues a si mesmas. Isso tem conseqüências terríveis no desenvolvimento emocional e influencia nos resultados escolares, relacionamentos amorosos e profissionais. A autonomia excessiva por parte dos filhos dificulta o processo de monitoria de pais, professores, chefes, etc.
O processo de regulação e monitoramento dentro da família é facilitado pelo grau de maturidade e pelo padrão de paternidade permissivo ou autoritário dos pais. Pais que não tiveram em seu processo de crescimento regras claras de comportamento tem dificuldade em implantá-las com seus próprios filhos.
Esse processo não é trivial. Estabelecer regras deve ser encarado com seriedade. As regra devem ser claras e possíveis de serem realizadas. Alguns pais determinam atividades e atitudes impossíveis ao pequenos e estes se frustram por não atender as expectativas dos seus maiores ídolos. Isso não quer dizer que devemos baixar o nível de exigência. O padrão moral deve ser elevado.
O próprio momento de apresentar as regras deve ser propicio ao ensino. Os pais devem separar um tempo para que ensinem seus filhos. Tentar ensinar o filho só quando ele falha é a pior maneira de ensinar. O percentual de aprendizado e execução de orientações e ensino é muito maior quando bem feito pelos pais.
Após estabelecidas as regras é necessário empreender ações de monitoração. Alguns pais preferem arrumar a cama do filho que monitorar a criança nessa atividade. A ausência da monitoria e a aplicação de sanções no caso de descumprimento é o mesmo que nada.
Observar se os filhos já cumpriram suas obrigações diárias com a casa e quartos, comunicar-se diariamente indicando o que é certo e o que é errado, saber onde estão os filhos e o que fazem em seu tempo livre é muito saudável para os filhos.

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