domingo, 24 de março de 2013

Meus Desenhos


Você pode dizer o que quiser, mas eu tenho uma gaveta onde Jesus guarda meus trabalhos, desenhos, projetos e sonhos. E toda mês que eu entrego, Ele pega, olha com doçura e amor impar. Diz com os olhos e expressão do rosto que gostou.

Passa a mãe na minha cabeça, pega o papel e guarda na gaveta. Ele sabe qual é a minha gaveta sem olhar e eu vi todos os meus trabalhos lá. Ele não jogou nenhum fora.

Como assim?

Estava orando durante o seminário “Portas Abertas” e me vi transportado no tempo e no espaço.  Vi-me criança, no jardim da infância, em são Gabriel/RS. Trouxe correndo um desenho, um trabalhinho, sei lá, uma folha. Fiz isso com muita segurança de que seria bem recebido, não importa a qualidade do meu feito.

Assim, nós pais temos que receber nossos filhos e seus pequenos trabalhos. Para nós são rabiscos, talvez histórias e planos juvenis e sem sentido. Para eles um meio de nos impressionar, de serem aceitos. Receba com carinho os sonhos de seus filhos. Serão homens e mulheres mais seguros. Eu sei é gostoso confortador, também fui filho e aluno.

Obrigado pai por me aceitar como sou e aceitar meus rabiscos e guarda-los com amor.

Me sinto aceito, amado, querido.

Filho Preferido


Um dos assuntos muito falados no ideário popular e a preferência dos pais pelos filhos. Os filhos mais velhos dizem quanto ao mais novo e vice-versa: ele é o preferido!

Vou escrever com o viés das linguagens do amor. Apenas uma das facetas desse assunto.

Você quer ser amado por alguém? Descubra sua linguagem do amor.

Com os filhos funciona da mesma maneira. Se falarmos a linguagem deles eles se sentem amados, queridos, aceitos, conectados a nós. Mas se os filhos falam linguagens diferentes das suas se sentirão excluídos, fora de contexto, rejeitados e ficarão observando o ótimo relacionamento entre aqueles que falam o mesmo idioma. Assim, há a acusação de preferência.

Para evitar essa distância e esses sentimentos devemos aprender todas as linguagens faladas na casa.
Estudiosos estimam que existam mapeadas 75 linguagens do amor. Mas o autor de “As Cinco linguagens do Amor”, Gary Chapman, resumiu todas em óbvios cinco itens.

Linguagens do amor estão explicadas e listadas no Blog  http://bydebby.blogspot.com.br/2009/10/as-cinco-linguagens-do-amor.html, onde você poderá fazer um teste para descobrir a sua própria linguagem.
Mas lá em casa não tem nada disso. O preferido é meu irmão mais novo mesmo.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Predadores Sexuais


Predador sexual é termo pejorativo, de cunho popular que é endereçado para pessoas que “caçam” suas vítimas para estupro ou abuso sexual de crianças.

Segundo a Wikipedia existem 50 mil predadores sexuais online só nos EUA.

Navegar na internet é análogo a andar nas ruas de uma grande cidade. Você atravessa ruas, compra coisas, vê pessoas e se comunica com elas, vê paisagens e tira fotos, paquera e faz novos amigos.

Além disso, passa pelos mesmos perigos. Pode ser roubado, agredido, invadido, sua vida pode ser exposta de diversas maneiras terríveis, sua casa pode ser visitada por pessoas indesejadas, você pode se viciar e perder sua vida nesse vício.

O número de crimes cometidos pela internet cresce dia a dia. O número de vítimas também.

Pesquisa feita pelo departamento de justiça americano demonstra que 36% de todos os criminosos sexuais são crianças. Sete entre oito tem até 12 anos e 93% são meninos. Ou seja, mesmo que estejam interagindo com outros meninos o perigo ainda existe.

Você deixaria seu filho ou filha exposto a tais perigos? A ilusão da segurança da sua casa, seu quarto sei lá é muito perigosa. É como atravessar a rua movimentada de um grande centro urbano sem olhar para os lados.

Você deixaria seu filho sair à noite pelas ruas da cidade? E porque o deixa atravessar  as madrugas na rede?

Predadores aproveitam a baixa estima de garotos e garotas, ausência dos pais e a aparente segurança da rede mundial e fazem vítimas todos os dias. E esse não é o único perigo que nossos filhos podem enfrentar.

Será que é saudável que nossos filhos estejam o tempo todo conectados? No carro, na rua, na escola, no almoço e nos quartos? Quanto tempo temos passado com eles? Quantas atividades temos dividido com eles?

Quantos ensinamentos temos passado? Será damos as condições necessárias para que eles tenham sabedoria para tomar decisões corretas e comportamentos seguros tanto nas rua quanto na internet?

Você é um pai de tempo integral ou só tempo parcial?

segunda-feira, 18 de março de 2013

Rejeitados


A rejeição é um dos males que me causa maior tristeza.

É como uma doença que nunca se satisfaz. A pessoa que sofre com pensamentos de rejeição não consegue receber o carinho e por vezes confunde o próprio carinho com rejeição.

O sentimento é de que não há lugar no mundo que seja bom, que encaixe em sua vida. As pessoas não aceitam o seu ser. Se sente sempre julgada, nunca amada. A tristeza e a angústia são terríveis.

Todo o amor que damos não é sequer percebido. O esforço daqueles que cercam a pessoa que se sente rejeitada não é percebido e elas se cansam.

E sua origem? Bom, conheci pessoas que foram rejeitadas já no útero materno. O pai ou a mão tinham sentimentos ou expressavam algum tipo de desamor pelo novo ser em formação. Outros já em idade maior adquiriram esse mal com o divórcio dos pais, palavras e ações de autoridades como professores e parentes próximos.

Conheci uma moça que nasceu durante uma tentativa de aborto. Nasceu de sete meses após diversas tentativas da mãe dela de abortá-la. Seu pai não a conheceu nem procurou.

Anos depois ainda busca aprovação masculina por meio de relacionamentos sexuais e namoros incontáveis.

A minha maior dor é que os pais e mães não se preocupam com isso como deveriam.

Tratar a rejeição passa pelos pais. Devem ser ativos no tratamento e cura do filho. 

Se você se sente rejeitado por alguém busque ajuda. Não fique remoendo sentimentos destrutivos dentro de si. Isso leva a uma morte lente por asfixia da alma.

Existem seminários, estudos, cursos e pessoas especializadas nessa área. No site da UDF.org.br existe um seminário chamado 'Fortalecendo Relacionamentos', que pode ajudá-lo. Pare de sofrer, lute.

domingo, 17 de março de 2013

Crianças e Internet

Independente da idade a internet é um grande perigo para as crianças e adolescentes. Os pais deve ficar atentos para o que os filhos estão lendo, vendo e reproduzindo na internet. Abaixo a lista disponibilizada pela Symantec dos itens mais procurados por crianças na rede mundial.

1º. YouTube
2º. Google
3º. Facebook
4º. Sexo
5º. MySpace
6º. Pornô
7º. Yahoo
8º. Michael Jackson

Use os controles parentais nativos dos navegadores ou pesquise por um. Ensine ao filho os perigos da rede e limite o tempo de uso do computador. É perigoso.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Colo de Mamãe

Quem não sabe que o colo do pai e a mãe são os lugares mais gostosos e seguros do planeta?  Entretanto, na medida em que vamos crescendo o espaço vai diminuindo e perdemos esse lugar que nos traz boas lembranças.

Para os filhos, colo do pai é segurança, colo da mãe é carinho.

Abraçar, dar colo é uma das maiores e mais importantes atividades, e por que não dizer, responsabilidades do papai e da mamãe. Alijar os filhos disso é praticamente um castigo. Mas porque deixamos de dar o colo? De abraçar?

Uma dos motivos é estritamente pessoal. Na medida que as filhas vão tomando formas os pais se afastam. O mesmo para os filhos. O menino vai crescendo e se afasta do carinho da mãe. O homem cria barreiras de cunho sexual para não dar carinho. Vencer essa barreira demanda esforço e devemos manter os abraços e proximidade física com nossos filhos até a morte. Eles precisam, nós precisamos.

A dificuldade pode ser maior quando a família é monoparental ou mosaico. O filho ou filha não tem o mesmo sangue e talvez nem intimidade suficiente para manter contato físico. Essas barreiras são maiores ainda se os conflitos entre irmãos de um e de outro casamento não estiverem resolvidos. Há ciúme, inveja e cobranças. Devemos assumir a responsabilidade pela aproximação e manter uma comunicação eficaz com os filhos e enteados. Na medida que vamos criando laços temos o dever de fornecer carinho na medida que ele é permitido pela contraparte.

Meu neto de oito anos gruda em mim. O tempo todo. Fala e toca. Como se a sua comunicação precisasse de todos os sentidos para ser totalmente eficaz. Ele é filho de meu enteado.

Precisamos nos esforçar. A zona de conforto nesse caso prejudica a criança. As meninas buscam outros braços para suprir a falta que o pai faz.

Faça a diferença, abrace seu filho, filha, enteado o enteada. Seja carinhoso e vença seus próprios preconceitos.
Isso serve para os pais e para os filhos.