quinta-feira, 7 de março de 2013

Colo de Mamãe

Quem não sabe que o colo do pai e a mãe são os lugares mais gostosos e seguros do planeta?  Entretanto, na medida em que vamos crescendo o espaço vai diminuindo e perdemos esse lugar que nos traz boas lembranças.

Para os filhos, colo do pai é segurança, colo da mãe é carinho.

Abraçar, dar colo é uma das maiores e mais importantes atividades, e por que não dizer, responsabilidades do papai e da mamãe. Alijar os filhos disso é praticamente um castigo. Mas porque deixamos de dar o colo? De abraçar?

Uma dos motivos é estritamente pessoal. Na medida que as filhas vão tomando formas os pais se afastam. O mesmo para os filhos. O menino vai crescendo e se afasta do carinho da mãe. O homem cria barreiras de cunho sexual para não dar carinho. Vencer essa barreira demanda esforço e devemos manter os abraços e proximidade física com nossos filhos até a morte. Eles precisam, nós precisamos.

A dificuldade pode ser maior quando a família é monoparental ou mosaico. O filho ou filha não tem o mesmo sangue e talvez nem intimidade suficiente para manter contato físico. Essas barreiras são maiores ainda se os conflitos entre irmãos de um e de outro casamento não estiverem resolvidos. Há ciúme, inveja e cobranças. Devemos assumir a responsabilidade pela aproximação e manter uma comunicação eficaz com os filhos e enteados. Na medida que vamos criando laços temos o dever de fornecer carinho na medida que ele é permitido pela contraparte.

Meu neto de oito anos gruda em mim. O tempo todo. Fala e toca. Como se a sua comunicação precisasse de todos os sentidos para ser totalmente eficaz. Ele é filho de meu enteado.

Precisamos nos esforçar. A zona de conforto nesse caso prejudica a criança. As meninas buscam outros braços para suprir a falta que o pai faz.

Faça a diferença, abrace seu filho, filha, enteado o enteada. Seja carinhoso e vença seus próprios preconceitos.
Isso serve para os pais e para os filhos.

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