A rejeição é um dos males que me causa maior tristeza.
É como uma doença que nunca se satisfaz. A pessoa que sofre com pensamentos de rejeição não consegue receber o carinho e por vezes confunde o próprio carinho com rejeição.
O sentimento é de que não há lugar no mundo que seja bom, que encaixe em sua vida. As pessoas não aceitam o seu ser. Se sente sempre julgada, nunca amada. A tristeza e a angústia são terríveis.
Todo o amor que damos não é sequer percebido. O esforço daqueles que cercam a pessoa que se sente rejeitada não é percebido e elas se cansam.
E sua origem? Bom, conheci pessoas que foram rejeitadas já no útero materno. O pai ou a mão tinham sentimentos ou expressavam algum tipo de desamor pelo novo ser em formação. Outros já em idade maior adquiriram esse mal com o divórcio dos pais, palavras e ações de autoridades como professores e parentes próximos.
Conheci uma moça que nasceu durante uma tentativa de aborto. Nasceu de sete meses após diversas tentativas da mãe dela de abortá-la. Seu pai não a conheceu nem procurou.
Anos depois ainda busca aprovação masculina por meio de relacionamentos sexuais e namoros incontáveis.
A minha maior dor é que os pais e mães não se preocupam com isso como deveriam.
Tratar a rejeição passa pelos pais. Devem ser ativos no tratamento e cura do filho.
Se você se sente rejeitado por alguém busque ajuda. Não fique remoendo sentimentos destrutivos dentro de si. Isso leva a uma morte lente por asfixia da alma.
Existem seminários, estudos, cursos e pessoas especializadas nessa área. No site da UDF.org.br existe um seminário chamado 'Fortalecendo Relacionamentos', que pode ajudá-lo. Pare de sofrer, lute.
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