quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Casados para Sempre?

Todo ano, alguém que conheço se separa e comprova as pesquisas que dizem que cada vez mais as pessoas estão deixando suas famílias para trás.
As desculpas e justificativas são as mesmas sempre.
"Não sou feliz" - clássica.
"Você não me faz feliz mais..." - sim, a culpa é sua agora.
"Incompatibilidade de gênios" - genérica e clássica.
"Não há mais respeito" - há adultério e muito palavrão nessa.
"O importante é ser feliz" - começou nessa década.

Isso sem contar o adultério.

Mas o que mais me dói são as frases de senso comum do tipo "casamento não é para toda vida, os filhos sim" e "vou ser presente na vida deles(filhos)".

Analisando as estatísticas do IBGE, o divórcio aumentou 15 vezes de 1940 até 1990. 

As expressão deixando a família para trás é mais que verdadeira e não é dura. A verdade tem que ser dita pois todos amenizam o verdadeiro caráter do divórcio. É abandono sim, é covardia, fuga. Aprender a lidar com as questões conjugais, fazer cursos, estudar possibilidades, buscar ajuda especializada foi substituído pela facilidade de abandonar, jogar fora a família.

Tenho acompanhado famílias de primeiro e segundo casamento há mais de 10 anos e os problemas são semelhantes na natureza e maiores em número e complexidade para os de segunda união. As pesquisas apontam problemas financeiros para os separados muito maiores que para os de primeira união. Ser feliz vai ser mais difícil para o divorciado. 

Ontem mesmo, ouvi dois colegas conversando e um aconselhando ao outro.
- Cara separa dá trabalho e não resolve. Muito pior separado. Resolve isso e fica como está!

Creio que há um movimento por percepção, de que separar é pior. Isso é bom, pois é verdadeiro.

O movimento "o é importante é ser feliz" devia ser fuzilado no paredão. É uma frase que faz as pessoas cada vez mais infelizes, pois a felicidade não alcançada dando as costas para seus filhos e cônjuge. A felicidade se constrói com sangue suor e lágrimas. A zona de conforto é o inferno do casal.

Cuidar, se esforçar, lutar, são palavras do passado. Hoje o negócio e jogar fora e comprar algo novo, consumismo. Construir nova família sobre as cinzas e o sangue da família anterior.

Hoje os homens são mais arrependidos e as mulheres as mais infelizes. Os dois grupos são unânimes e dizer que gostariam de matar os "amigos" que os aconselharam a separar.

Alguns homens que disseram que seriam presentes na vida dos filhos, viram seus rebentos chamarem outro de pai. Veem seus filhos honrarem a outros. Amarem a outros. Você consegue ser mais infeliz do que isso?

As mulheres separadas estão sobrecarregadas com a missão de serem pai e mãe, o que é impossível ou simplesmente abandonam seus filhos a própria sorte. O mundo os educa. 

Se vai separar agora. Pense pois até agora não vi um casal que tivesse um problema no casamento. Vi pessoas com problemas pessoais. Esse problemas vão com você para os próximos relacionamentos. Boa sorte! Você vai precisar.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O Poder Satânico da Girafa

Durante a primeira parte da Bíblia Deus passou o tempo todo expressando sua vontade e seu desgosto contra a idolatria. Com isso, um grupo de pessoas, munidos de um sentimento de empatia com Deus e recusa qualquer tipo de adoração a ídolos. Mas o tempo e a ausência de relacionamento com Deus fez com que as pessoas não entendessem que a relação com ídolos pode ser positiva e negativa.
A relação positiva é a de não se curvar ante os ídolos não só fisicamente mas também espiritualmente, ou seja, dar poder a esses ídolos de dar provisão e cura entre outras coisas para você e para sua família.
A relação negativa, a mais interessante a meu ver, expressa a relação que temos com imagens e ídolos dando-lhes poder de mudar nossos destinos. Ou seja, por exemplo, acreditar que uma figura ou estátua no seu jardim está fazendo sua esposa te trair ou mesmo faz sua saúde deteriorar. Esse conceito de idolatria é muito comum no meio evangélico e católico. Damos poder supersticioso a pé-de-coelho e a outros objetos que podem dar sorte ou azar.
A girafa também adquire poder satânico no momento em que as pessoas creem que aquela imagem pode ser maior que o Deus que elas adoram podendo feri-las ou dar-lhes problemas. Adulterar, roubar, jogar objetos para fora do carro, bebedice, fofoca, previstas na Bíblia nem passam pela preocupação das pessoas, talvez seja melhor se concentrar nisso ao invés de se preocupar com uma girafa. 
Para o idólatra, a girafa passa a comandar as ações e palavras. Quando vê uma girafa já se afasta e tem medo dela. Conta e espalha boatos que ouve por aí, relatando casos que aconteceram por causa da poderosa girafa.
Pessoalmente entendo que a pessoa que espalhou essa bobagem é um aproveitador. Aproveitou-se da ignorância e medo das pessoas, ganhando audiência gratuita.
O Pr. Paul Washer vaticina sobre acreditar em falsos profetas: “Os falsos profetas são o castigo de Deus para aqueles que se deixam levar pelos seus ensinamentos”. Todos temos a possibilidade de fazer a diferença e entender a plenitude do poder de Deus na nossa vida ou nos render ao poder satânico da girafa e naqueles profetas que desviam a nossa atenção para problemas reais em nossas vidas.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Reflita sobre o relacionamento com seus filhos...

Você se envolve com seus filhos?
O relacionamento entre padrasto / madrasta e seus enteados é tenso?
Quanto tempo você conversa diretamente com seu filho / enteado, olho no olho?
Seu filho / enteado pode falar com você a qualquer hora do dia?
Você se envolve diretamente nas decisões que dizem respeito a seu filho? (escola, médico, alimentação, etc)
Seu filho / enteado pode contar com o apoio dos pais quando tem problemas, não importa o quanto são importantes ou graves?
Ele vai ser ouvido em suas opiniões por mais inocentes ou fantasiosas que sejam?
Você pergunta como foi a aula hopje e fica satisfeito com a interação realizada?

Regras e Monitoria
A casa tem regras? As regras tem alguma base escrita, seja teológica, filosófica ou é com base empírica, ou seja, experiência pessoal?
Em caso de descumprimento das regras, o que é feito?
Você demonstra amor pelo seu cônjuge? Como?
Você faz carinho no seu filho / enteado?
Você elogia seu filho / enteado?

Comunicação Negativa
Você grita em casa?
Você fala palavrões?
Você se dirige aos seus filhos com ironia e desrespeito quando eles erram?
Eles tem punição física quando erram (cinto, chinelo, mão)?
Modelo
Você dá exemplo no que diz respeito a moral, educação, igreja, dinheiro?
Você cumpre o que exige  e participa de atividades legais aos olhos dos filhos?
Sentimentos dos filhos
Seus filhos e enteados os citam como sendo os seus "melhores amigos"?
Seus filhos tem orgulho de você?
Você cede sua autoridade temendo perder a amizade dos filhos?

Clima conjugal Positivo
Você se sente amado(a) pelo(a) seu cônjuge?
Você é elogiado(a) pelo seu cônjuge?
você recebe carinho do seu cônjuge?

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Aberta Turma de Como Criar Seus Filhos

Caros,

Assim como é maravilhoso ganhar um filho, educar filhos com virtudes é mais recompensador. A série Como Criar Seus Filhos apresenta um ensino prático e é um guia essencial para pais e responsáveis que desbravam a aventura dos cinco aos doze anos da infância.
Com duração de 10 semanas, as lições são ministradas através de vídeos e os próprios autores compartilham experiências de vida e aplicações funcionais.
Objetivos:

Prover aos pais e professores um currículo de ensino para educar crianças, a fim de que possam alcançar equilíbrio emocional, raciocínio crítico e sensibilidade moral, para encorajá-las a enfrentarem os desafios da educação com otimismo.
Conteúdo do Curso:
1 – Como Criar Uma criança Responsável: O Fundamento de Educação Integral
2 – Como Criar Uma Criança Segura: Desenvolvendo o Relacionamento Familiar
3 – Como Criar Uma Criança Amorosa: As Linguagens do Amor
4 – Como Criar Uma Criança Confiante: Pais Dignos de Confiança
5 – Como Criar Uma Criança Moral: O Princípio do Valor e da Ética
6 – Como Criar Uma Criança Virtuosa I: Respeito Pela Propriedade
7 - Como Criar Uma Criança Virtuosa I: Respeito pelos Colegas, Irmãos e pelos Mais Velhos
8 – Como Criar Uma Criança Disciplinada: O Lado Corretivo da Educação
9 – Como Criar Uma Criança Controlada: O Lado Preventivo da Educação
10 – Como Criar Uma Criança Obediente : Princípios de Obediência e Comunicação

As aulas seraõ toda terça-feira, às 20:00 horas, em Águas Claras.
Contato e Inscrições
• Treinadores
• Alexandre
• E-mail: etchechurry@gmail.com
• Tel: (61)999574781
• Ao fazer a inscrição, informar no e-mail:
– Nome completo do participante;
– Endereço, telefone, e-mail;
– Comprovante de depósito (digitalizado);
– Igreja a qual pertence.

As inscrições somente poderão estar confirmadas mediante depósito imediato do valor da inscrição na conta corrente (para fins de encomenda dos kits):
Banco do Brasil, Agência 4886-0, c/c 435285-8

VAGAS LIMITADAS!

TREINAMENTO DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO DE FILHOS



Prezados Irmãos,


Um dos grandes desafios dos educadores é envolver os pais na educação de seus filhos. Isto também é verdade no ministério infantil das igrejas. Através de ferramentas de ensino baseadas na Palavra de Deus, o GFI (Growing Families International) tem prestado excelente auxílio às escolas e igrejas no cumprimento desta tarefa.
O curso Como Criar Seus Filhos é um conjunto de 10 lições sobre paternidade, todas em DVD, acompanhadas do manual do participante que inclui várias tarefas de ordem prática.
Alcançando o Coração de Seu Adolescente é um material de extrema relevância social e, sobretudo, espiritual. Os adolescentes estão no centro da efervescência social. Os pais precisam de um recurso bíblico que os ajude a transicionar seus filhos para a vida adulta.
Educação de Filhos à Maneira de Deus é um curso que, ao longo de mais de dez anos, já ajudou mais de 30 mil pais no Brasil. Com ampla fundamentação bíblica, este curso é indispensável para pais que desejam levar seus filhos ao pleno conhecimento da vontade de Deus.

Público-Alvo: Pais, Avós, Pastores, Educadores, Líderes de Casais, do Departamento Infantil e de Adolescentes, promotores, juízes e conselheiros tutelares.

Objetivos:

• Incutir nos pais os princípios da Palavra de Deus, encorajando-os a trabalhar não somente no comportamento externo dos filhos, mas, sobretudo, nas atitudes do coração.
• Desafiar os pais a desenvolver um relacionamento de confiança com os filhos, ajudando-os a olhar com otimismo os anos da adolescência.
• Estabelecer a visão bíblica da paternidade, para que os pais possam conquistar a mente e o coração de seus filhos.

Local: ADS – Elohim - Rodovia BR 020 Km 3 – Condomínio Residencial 2001 – 

Sobradinho/DF – CEP 73.251-904

Programação:

Dia 26/07 (sexta-feira), 19:30 às 22 horas.

Dia 27/07 (sábado), de 8 às 19 horas. Intervalo para almoço – 12:30 às 14 horas.

Taxa de Inscrição

• R$ 130 – casal ou individual (com material incluso: manuais do líder e do aluno referentes

 aos três cursos; coffee-breaks)
• 
É INDISPENSÁVEL trazer uma carta de autorização do seu Pastor para a participação no treinamento.

• Não temos estrutura para crianças.

Contato e Inscrições

• Treinadores
• Alexandre  / Amoque e Eliete

• E-mail: etchechurry@gmail.com

• Tel: (61) 999574781

• Ao fazer a inscrição, informar no e-mail:

– Nome completo do participante;
– Endereço, telefone, e-mail;
– Comprovante de depósito (digitalizado);
– Igreja a qual pertence.

As inscrições somente poderão estar confirmadas mediante depósito imediato do valor da 

inscrição na conta corrente (para fins de encomenda dos kits):

Banco do Brasil, Agência 4886-0, c/c 435285-8

VAGAS LIMITADAS!

Alexandre Treinador do Educação de Filhos à Maneira de Deus

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Amando seu filho!!!

Comunicação Negativa
A comunicação com os filhos pode influenciar o comportamento e a aceitação do filho como membro da família. Tom de voz, expressão do rosto e as palavras duras podem fazer diferença no entendimento do que queremos transmitir de informação para a criança.
Pais que brigam com os filhos por qualquer motivo, gritam, falam palavrões e criticam  desmedidamente ou descontam seu nervosismo nos filhos estão colocando cargas que os pequenos não conseguem carregar.
Punição Corporal
Se os erros cometidos pelos pequenos são punidos fisicamente ou se há percepção de injustiça nesse ato teremos um jovem profundamente insatisfeito e infeliz dentro de casa.
Modelo
O modelo paterno é muito importante para o desenvolvimento do coração juvenil. Os pais devem realizar com maestria o que ensinam aos filhos, também cumprem o que exigem  e participam de atividades legais aos olhos dos filhos.
Sentimentos dos filhos
Os sentimentos dos filhos a respeito dos pais são importantes meios de medir o resultado da educação e da participação dos pais na vida dos filhos.
Tenho visto que alguns filhos ostentam com orgulho e declaram que tem os melhores pais do mundo. Além disso, se sentem amados, possuem exemplos, tem orgulho dos pais e até os citam como melhores amigos. Essa é uma medida de resultado mas ser amigo do filho é o resultado final de uma relação e não um objetivo a ser perseguido. Alguns pais cedem autoridade na busca incessante de serem os melhores amigos de seus filhos.
Isso é suborno e ensina lições muito erradas a cerca de relacionamentos.
Clima conjugal Positivo
Pais com um clima conjugal positivo mostram aos filhos um mundo mais seguro. Pais que fazem carinho um no outro, elogiam-se mutuamente, se abraçam e falam bem um do outro, dão uma demonstração inequívoca de seu bom relacionamento e até que se amam.
Um clima negativo com acusações, xingamentos, intrigas faz desabar a sensação de segurança dos filhos. Eles tendem a se afastar desse ambiente e dessas pessoas. Procuram ambientes mais estáveis e tranquilos fora de casa.
Todos esses elementos se usados negativamente podem desestabilizar o futuro jovem.
Eles tentam entender o que fizeram de errado e por vezes passam a internalizar que eles próprios são um erro, que não pertencem. Uma das características dessas crianças é a tentativa de se estabelecer em grupos sociais fora de casa como gangues e grupamentos por vestimenta (darks), música (funk) em oposição ao comportamento e grupos sociais estabelecidos e vividos pelos pais.
Afastar-se dos grupos sociais que os pais frequentam e das atividades que mais gostam pode ser um dos sintomas de uma crise de pertencimento. A pressão externa de encaixar-se no modelo do mundo onde vive, encontra vazão no coração da criança ou jovem. Quando a criança entende que faz parte de uma família em que é ouvida e aceita como é passa a rejeitar mudar por mudar. Prefere a estabilidade. Ela prefere ser e estar com a família.


sábado, 15 de junho de 2013

Transição para Vida Adulta

Academicamente falando ser adulto significa ser independe dos pais. Ou seja, suas decisões dizem respeito de si mesmo e seu bem-estar depende da sua força de trabalho.

Existem outras definições como as de Modell, Furstenberg Jr. e Hershberg (1976), que conceitua esse processo como marcado por eventos como: término da formação escolar média, primeiras experiências profissionais, saída da casa dos pais e o casamento.

A demora em sair de casa se explica com a auto-satisfação, lazer, mordomia, medo e sentimento de incapacidade do jovem aspirante a adulto. O contrário acontece com as camadas da sociedade menos prevalecidas onde não há condição da família em manter um jovem em casa sem atividade laboral. Assim esse jovem busca sua independência financeira mais rapidamente, enquanto o mais favorecido aproveita as benesses da família.

Assim, sair da casa dos pais e trabalhar tem sido considerado como um importante rito de passagem da juventude para a vida adulta (HOLDSZWORTH, 2000) o que requer uma independência financeira, funcional e emocional. Retardar esse rito tem causas e conseqüências mapeadas tanto socialmente como psicologicamente.

Na medida que o jovem vence esses quatro eventos, ou quanto mais cedo elas acontecerem representará um maior grau de maturidade na vida adulta.

Observei que quanto maior a idade e menos eventos vencidos o jovem tende a negar essa definição acadêmica de maturidade e se eximir da tentativa de vencê-las. A zona de conforto e o sentimento de incapacidade pode ser maior que as forças desse jovem aspirante a adulto. Além disso, conta com a incapacidade ou negligencia dos pais de incentivarem os filhos de evoluírem.

Os pais também de parte na responsabilidade dos filhos alcançarem a vida adulta. Na medida que vão crescendo devem receber cada vez mais responsabilidades e menos “mordomias” no lar. Estudar e trabalhar não é opcional. É um dever. Retirar essa “tarefa” dos filhos pode dificultar sua transição.

Se você se encontra nessa situação, seja pai ou filho, mexa-se. Saia da zona de conforto!

terça-feira, 11 de junho de 2013

Regras e Monitoria

Crianças sem regra e monitoração dos pais estão entregues a si mesmas. Isso tem conseqüências terríveis no desenvolvimento emocional e influencia nos resultados escolares, relacionamentos amorosos e profissionais. A autonomia excessiva por parte dos filhos dificulta o processo de monitoria de pais, professores, chefes, etc.
O processo de regulação e monitoramento dentro da família é facilitado pelo grau de maturidade e pelo padrão de paternidade permissivo ou autoritário dos pais. Pais que não tiveram em seu processo de crescimento regras claras de comportamento tem dificuldade em implantá-las com seus próprios filhos.
Esse processo não é trivial. Estabelecer regras deve ser encarado com seriedade. As regra devem ser claras e possíveis de serem realizadas. Alguns pais determinam atividades e atitudes impossíveis ao pequenos e estes se frustram por não atender as expectativas dos seus maiores ídolos. Isso não quer dizer que devemos baixar o nível de exigência. O padrão moral deve ser elevado.
O próprio momento de apresentar as regras deve ser propicio ao ensino. Os pais devem separar um tempo para que ensinem seus filhos. Tentar ensinar o filho só quando ele falha é a pior maneira de ensinar. O percentual de aprendizado e execução de orientações e ensino é muito maior quando bem feito pelos pais.
Após estabelecidas as regras é necessário empreender ações de monitoração. Alguns pais preferem arrumar a cama do filho que monitorar a criança nessa atividade. A ausência da monitoria e a aplicação de sanções no caso de descumprimento é o mesmo que nada.
Observar se os filhos já cumpriram suas obrigações diárias com a casa e quartos, comunicar-se diariamente indicando o que é certo e o que é errado, saber onde estão os filhos e o que fazem em seu tempo livre é muito saudável para os filhos.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Envolvimento

O envolvimento do pai com o filho foi inicialmente conceituado por Michael Lamb and Joseph Pleck como tendo três dimensões:Interação direta, acessibilidade e responsabilidade.

A interação direta é definida como o contato direto de um pai com seu filho, por meio de cuidados e atividades compartilhadas. O envolvimento positivo do pai, no que diz respeito a interação direta, está diretamente relacionado baixos índices de abuso de álcool, auto-controle, auto-estima, habilidades para a vida e competência social.

A acessibilidade refere-se a disponibilidade potencial do pai, em virtude de ser tanto física como psicologicamente presente e acessível para a criança, com ou sem a interação direta. Exemplos de acessibilidade é a possibilidade de manter comunicação e interação mesmo em momentos de atividade como cozinhar ou olhar televisão. 

Quando ausente fisicamente é estar acessível para comunicação por telefone ou outros dispositivos eletrônicos. Pesquisa indicam que os pais são um terço menos acessíveis que as mães. 

A responsabilidade é o quanto o pai está atento ao bem-estar e cuidados dos filhos. É demonstrado quando o pai esta procurando um médico pediatra para o filho, define critério de escolha para a escola, igreja, interesse e escolha da melhor alimentação, etc. é a preocupação ou cuidado com as necessidades dos filhos.

Seu filho pode contar com o apoio dos pais quando tem problemas não importa o quanto são importantes ou graves? Ele vai ser ouvido em suas opiniões por mais inocentes ou fantasiosas que sejam?

Muitas jovens conseguem superar episódios de abuso sexual e abuso social mais facilmente se são atenciosamente recebidos pelos pais. A pressuposição da verdade, da seriedade do assunto deve ser tratada em um segundo momento. 

A presença nos estudos deve ser maior do que as frases “não faz mais do que o dever” ou “só estuda, nem trabalha”. Ajudar no dever de casa, auxiliar nos períodos de exames pode ser um fator de empatia em momentos de nervosismo na vida do filho.

Perceber momentos de introspecção e tristeza do filho como importantes oportunidades de interação e promover sua amizade. Nesses momentos podemos usar nossa sabedoria e experiências para ajudar nossos filhos a passar por essas fases. Não intervir, deixará a impressão que não empatia e que ele não pertence, que ninguém liga. Já ouvi isso de jovens suicidas.

As crianças em estágio de desenvolvimento fazem cerca de 300 perguntas por dia para as mães e pais. É muito importante que todas as perguntas, independente da idade e da própria pergunta devam ser respondidas com toda atenção e seriedade. Isso vai cimentar as vias de comunicação para a adolescência e juventude onde os pais serão a maior fonte de apoio para os filhos, caso sejam efetivas as respostas nessa fase.

Se a comunicação está em dia é mais fácil conduzir conversas explicar e punir o filho quando ele comete erros. Mostrar o que foi feito de errado é menos importante do que mostrar o que deveria ser feito para acertar.

Mostrar preocupação com o filho não pode ser simplesmente com a pergunta “como foi a aula hoje?”. Precisa demonstrar que as decisões tomadas em relação ao filho são tomadas para que ele tenha o melhor e que real preocupação com o seu desenvolvimento, seu crescimento.

Os sentimentos dos filhos devem ser cuidados com especial atenção. São expressões de sua alma e podem trazer em seu bojo informações importantes sobre o seu desenvolvimento emocional. Manter-se atento a momentos em eu somos convidados a conhecer o seu intimo, seus segredos e emoções. Nesse momento somos chamados de melhores amigos. Quanto mais aproveitamos com sabedoria esses momentos mais eles se repetem.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Família Mosaico, Vocação Única

Algumas dificuldades enfrentadas pelas famílias mosaico podem ser atribuídas a tentativa de se igualarem ao número e forma da família nuclear.
O padrão casamento, mamãe, papai igual a filho é insistentemente perseguido não só pela família mosaico mas também por casais homossexuais. Esse comportamento traz dissabores não só pela tentativa mas também pelo resultado ser impossível de ser alcançado.
A primeira ação de uma família mosaico em formação deve ser de se reconhecer como tal e se aceitar. Para entender melhor isso vou lembrar que nos EUA existe um outro conceito de família que se chama de família frágil, ou seja, família com filhos cujos pais não são casados. Seja morando sob  mesmo teto ou se relacionando a distância. Mesmo nessa formação em que os pais, unilateralmente ou bilateralmente, não buscaram o registro civil ou religioso, pode existir na vontade de um de seus membros, querer se igualar ao padrão estatístico da família nuclear.
Ou seja, a tentativa pode ser de apenas de um dos membros da família. Ou de todos. O resultado é o mesmo, frustração e problemas.
A estrutura, os papéis e responsabilidades da família nuclear são diferentes, tem áreas de sombreamento  e necessitam de um grau de comunicação aprimorado em relação a família nuclear. O primeiro ato do novo casamento é deixar bem claro os papéis e responsabilidades de cada um, os canais de comunicação, a capacidade movimentação e os espaços de cada um.
Uma atividade que precisa ser rapidamente organizada e superada é a capacidade de movimentação dos filhos nas casas dos pais e parentes. Criar impasse na comunicação e movimentação dos filhos, dificultando seu curso normal, pode configurar o que chamamos de alienação parental.
A alienação parental, bem como a disputa de espaço entre padrasto/madrasta com os filhos tendem a ser ampliadas pela falta de maturidade e dificuldades de comunicação.  Disputar espaço com os enteados, rebaixando-se ao nível juvenil deles pode ser um indício dessa  imaturidade. Essa disputa é maléfica para os relacionamentos, dificulta a transição e pode se transformar em um novo divórcio, ou no mínimo intermináveis conflitos entre os cônjuges.
Cada um desses problemas, além de outros, serão motivo de novos textos no blog.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Escala de Envolvimento

Tenho insistentemente escrito sobre a presença e envolvimento dos pais na educação dos filhos. Entretanto, alguns pais ainda tem dúvida se são ou não envolvidos, ou ainda se são capazes de se envolver positivamente na vida dos filhos.
Os pesquisadores: Lidia Natalia Dobrianskyj Weber, Ana Paula Viezzer Salvador e Olivia Justen Brandenburg elaboraram um trabalho acadêmico que pretende avaliar o envolvimento dos pais, por meio de uma escala, na vida dos filhos.

Essa iniciativa, a meu ver é extremamente positiva e auxilia os pais na correção de rumos, se necessário, na educação de seus filhos. O que temos encontrado em nossa jornada com os pais e a nossa própria experiência é que os as famílias estão se contentando em ter coisas e em fazer coisas do que em se relacionar. As facilidades tecnológicas como internet e jogos estão tomando o espaço de conversas, almoços e brincadeiras em família. Os únicos momentos que sobram para a interação familiar são tensos e dizem respeito a disciplina, muitas vezes confundida com ensino.

A escala de envolvimento prevê a participação dos filhos o que resolve outra questão muito comum nas famílias, a manutenção do status quo. Ou seja, alguns pais quando instruídos a respeito da condução dos filhos, se dizem conhecedores plenos do assunto e que não há nada para mudar. É constrangedor verificar que apesar de todo esse conhecimento as coisas vão de mal a pior.

Passo a reproduzir os conceitos do estudo exatamente conforme estipulado no trabalho:

Envolvimento: corresponde à participação dos pais na vida dos filhos. Os itens dessa escala investigam se os pais dão apoio, são sensíveis às reações dos filhos e estão presentes no dia-a-dia dos filhos. Esta escala engloba também a demonstração de amor dos pais para seus filhos, pelo carinho físico ou pela verbalização positiva, e disponíveis, dando oportunidade para
o diálogo e para a autonomia do filho.  
Regras e monitoria: mede dois aspectos: a existência de regras, ou seja, normas definindo o que o filho deve fazer e a ocorrência da monitoria, ou seja, supervisão do cumprimento das regras estabelecidas e do monitoramento das atividades do filho.
Comunicação positiva dos filhos: verifica existência de diálogo construtivo na interação, se os filhos se sentem à vontade para falarem de si para seus pais, o que indica a disponibilidade e a abertura destes para o diálogo. Comunicação negativa: investiga maneiras inadequadas dos pais falarem com seus filhos, demonstram a falta de controle emocional dos pais. Esta escala mede tanto a inadequação de conteúdo como a forma de expressão, por exemplo, amea ças, xingamentos, gritos e humilhações
Clima conjugal positivo: corresponde à boa relação entre o casal, incluindo afeto, diálogo e respeito.
Clima conjugal negativo: demonstra se os pais interagem de forma agressiva, com brigas, xingamento e diálogo negativo
Punição corporal: corresponde à palmada utilizada pelos pais para corrigir ou controlar comportamentos dos filhos. As questões buscam acessar tanto se os pais batem para disciplinar os filhos, quanto se eles batem como forma de descarregar emoções acumuladas.
Modelo parental: verifica se os pais se comportam de maneira coerente com o que ensinam, ou seja, se são exemplos positivos para os filhos.
Sentimento dos filhos: é uma escala subjetiva que busca verificar como os filhos se sentem em relação aos seus pais.
Questões de afeto e exemplo.

Relacionamento Afetivo

A afetividade dos pais em relação aos filhos começa com o relacionamento entre os pais. Na medida que os pais demonstram amor um pelo outro, os filhos recebem tudo que transborda desse amor. Casais em que há carência afetiva de um dos cônjuges e não há demonstração pública de amor entre os pais retira dos filhos a probabilidade desse transbordo. Pesquisa realizada por Grych em 2002 relata que o relacionamento do casal, sendo satisfatório, os pais se mostram mais responsivos e afetivos com seus filhos.
Com isso, apenas não brigar na frente dos filhos não são uma boa prática, pois os pais continuam sem se amar e sem transbordar esse amor. As pessoas não conseguem dar o que não têm. Além disso, os filhos parecem ter um radar que identifica a hipocrisia materna seja de amor seja de exemplo moral, emocional, social e espiritual.
Pais que se amam costumam dizer freqüentemente o quanto o filho é importante para eles e essa frase se sustenta pelo amor que o papai demonstra pela mamãe.
Pais que transbordam amor em sua família demonstram alegria quando os filhos realizam algo, seja por habilidade, como jogar bola, seja por dever, tirar uma nota boa no colégio, seja por iniciativa, limpar seu quarto quando ninguém mandou.
Elogiar os filhos por atos que na visão infantil são grandes conquistas. Alguns pais não percebem que os limites do pequeninos não podem ser comparados com os seus passos. Elogiar e reconhecer valor. Isso aproxima o filho. Elogios devem vir acompanhados por demonstrações de orgulho e de felicidade quando o filho está no mesmo ambiente que o papai e a mamãe.
A urbanidade que temos em público, dizendo obrigado, por favor e com licença devem ser reproduzidos no ambiente familiar. Quando os filhos ajudam nas atividades diárias, em casa e em público, merecem receber uma expressão de obrigado.
Além disso, as expressões de carinho físico devem ser exercidas também nos momentos que os filhos se comportam como esperado. Não devemos economizar carinho, abraços e afagos.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Mulher Amada...minha visão.

Por muito tempo as mulheres tem sofrido na pele as derrotas dos homens.
Nas guerras, sendo os homens derrotados, as mulheres era estupradas e escravizadas e expostas as mais duras provações.

Alguns homens quando falham culpam as mulheres pelo seu próprio fracasso. Perde o emprego a mulher apanha, perde a eração a mulher é culpada e...apanha.

No intuito de resistir e não ser mais vítimas e igualar o jogo algumas mulheres resolveram que deveriam ser iguais aos homens. Mesmos empregos, mesmas faculdades, mesmo esportes, mesmo comportamento.

Em algum momento se perdeu na jornada para não apanhar mais.

Se tornaram masculinas demais, insensíveis demais, inescrupulosas demais, expostas demais, perdendo suas maiores qualidades. A delicadeza, a simplicidade, a beleza dos gestos e o amor... Um amor simples, tranquilo, sereno.

Eu não quero uma mulher que seja igual a mim. Nem com os mesmos direitos ou deveres. Diferentes tratados como diferentes. Quero uma mulher que seja igual a mulher. Que ainda não tenha perdido aquele sentimento de amor. Que ame flores e perfumes mais do que COMPETIR comigo. Que não aceite as minhas derrotas como dela, mas chore comigo cada batalha, vencida ou perdida.

Será amada, quase, quase idolatrada. No limite do pecado, ultrapassando todos os limites do carinho. Beijada, sonhada, esperada, querida, amada!
Quero me perder nela. Que ela me ache dentro dela...o máximo de vezes possível!

É você?

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Quem é você afinal?


Quem é você? Em um mundo de resultados, quando você descansa? Em um mundo de números, quando você ajoelha? Em um mundo de estrelas, você consegue ser humilde?

Precisamos saber exatamente quem somos. Essa informação nos auxilia na hora de decidir parar de estudar, de parar de trabalhar, ou seja de estabelecer limites para a nossa caminhada.

O quanto antes precisamos da nossa identidade. Só ai podemos descansar e curtir nossos filhos, pais e irmãos. Só ai podemos adorar a Deus e aoelhar para orar. É compreensível que um coração agitado com o desconhecimento de si próprio não consiga descansar, parar. Algumas pessoas vivem uma vida conturbada, prisioneiras dos muros e grades que ergueram para se defender, para constuir uma identidade nova, em cima da verdadeira. O que dificulta a sua descoberta.

Ainda não encontrei uma pessoa que conseguisse estabelecer um ritmo de vida adequado, tranquilo, saudável sem conhecer a si mesmo. Um espírito inquieto não para para ouvir, para aprender, para admirar, para amar...beijar...namorar...

Não consegue desacelerar? Perdeu o controle da sua própria vida? Procure o conhecimento de si mesmo. Seminários, cursos, encontros, vigílias, leituras.
Mas nunca esqueça, Deus te conhece melhor do que ninguém. Pergunte para Ele!

quarta-feira, 8 de maio de 2013

MÃE Desnecessária...

Texto de Hilma Arrais


A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo.


Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha.

Até agora. Agora, que meus filhos já começam a dar voos-solo sozinhos.

Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos.

Uma batalha hercúlea, confesso. 

Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara.

Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.

Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.

Ser 'desnecessária' é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também.

A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical.

A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.

Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida.

Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo.

O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado,o conforto nas horas difíceis.

Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio e a principal missão.

Ao aprendermos a ser 'desnecessários', nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar."

terça-feira, 16 de abril de 2013

Síndrome do Piloto Automático



Nos grupos de casais que lideramos (Aliança, Finanças, Educação de Filhos, ) encontramos uma característica muito comum nas famílias. Ações diárias descasadas com os objetivos de um casamento. Os casais estão vivendo em modo de “piloto automático”.

Nos casais mais antigos isso se revela em frases do tipo: “passaram vinte anos e nem vi”, “não fiz nada do que queria”, “abri mão dos meus sonhos”, “controle da própria vida”. Nesses casos a solução que os casais buscam é o divórcio. O problema identificado é o cônjuge.

Nos casais mais novos isso se revela em ocasião do nascimento do primeiro e do segundo filho. Noites mal dormidas, pouco ou nenhum sexo. Logo os conflitos e o adultério aparecem como solução, acusações mútuas e adivinhem... divórcio.

A síndrome do piloto automático é o maior mata sonhos que eu conheço. Algumas pessoas só percebem que estão fora do rumo que queriam para suas vidas vinte anos depois. E o pior, culpam os seus cônjuges.

Mas como é isso?

Bom, começa quando não se percebem as mudanças. Quando os cenários mudam são necessárias ações de transição na vida das pessoas.

A primeira grande transição é o próprio casamento. Algumas pessoas teimam em manter as mesmas atitudes do tempo de solteiras. Não vai funcionar. A segunda grande mudança e que requer ações transitórias bem planejadas é a chegada do bebê. Nesse ponto alguns casais se perdem e prejudicam muito a vida da criança.

Mas o que são ações de transição? É o resultado de um planejamento familiar que suspende temporariamente ou faz ir mais devagar projetos de vida do casal. Os objetivos pessoais não são esquecidos, nem jogados fora. Mas recebem tratamento diferenciado em tempos de mudança. Essa transição deve ser antecipada por meio de planejamento e acordo entre o casal. Ninguém deve ceder nada. A cessão é cobrada no momento do divórcio e na maioria das vezes é o próprio motivo de divórcio, o acordo não.

Outras grande mudança é a idade. Devemos planejar deixar de fazer o que fazíamos quando mais jovens e migrar para atividades de adultos. 40 anos não combina mais com mini saia, baladas adolescentes e dormir na casa da amiga. Sim, a comparação foi exagerada, mas normalmente as distorções são assim, bem absurdas.

Vai casar? Faça um curso de noivos, seguido de um curso de finanças para casais. Vai ter um bebê, faça o curso “Preparando a chegada do Bebê”. O filho cresceu? Faça o curso “Como criar seus filhos”. Prepara-se para as grandes transformações da sua vida. É sua vida! Todos esses cursos estão presentes no site da UDF, www.udf.org.br.

Só devem existir ações rotineiras na vida das pessoas se forem para cumprir objetivos de vida, sonhos, manter a saúde. De outra forma, num piscar de olhos vinte anos se passarão e sua vida foi para o ralo. E não adianta botar a culpa no casamento, no cônjuge, nos filhos.

Passe a se preocupar em viver um casamento. Faça atividades junto, como família. Passeios, filmes, oração, igreja, alimentação, estudos. Do contrário, mantenha-se solteiro. Empreenda firmemente atividades que façam você feliz, que te satisfaçam. E viva vinte anos como se fossem mil! 

domingo, 24 de março de 2013

Meus Desenhos


Você pode dizer o que quiser, mas eu tenho uma gaveta onde Jesus guarda meus trabalhos, desenhos, projetos e sonhos. E toda mês que eu entrego, Ele pega, olha com doçura e amor impar. Diz com os olhos e expressão do rosto que gostou.

Passa a mãe na minha cabeça, pega o papel e guarda na gaveta. Ele sabe qual é a minha gaveta sem olhar e eu vi todos os meus trabalhos lá. Ele não jogou nenhum fora.

Como assim?

Estava orando durante o seminário “Portas Abertas” e me vi transportado no tempo e no espaço.  Vi-me criança, no jardim da infância, em são Gabriel/RS. Trouxe correndo um desenho, um trabalhinho, sei lá, uma folha. Fiz isso com muita segurança de que seria bem recebido, não importa a qualidade do meu feito.

Assim, nós pais temos que receber nossos filhos e seus pequenos trabalhos. Para nós são rabiscos, talvez histórias e planos juvenis e sem sentido. Para eles um meio de nos impressionar, de serem aceitos. Receba com carinho os sonhos de seus filhos. Serão homens e mulheres mais seguros. Eu sei é gostoso confortador, também fui filho e aluno.

Obrigado pai por me aceitar como sou e aceitar meus rabiscos e guarda-los com amor.

Me sinto aceito, amado, querido.

Filho Preferido


Um dos assuntos muito falados no ideário popular e a preferência dos pais pelos filhos. Os filhos mais velhos dizem quanto ao mais novo e vice-versa: ele é o preferido!

Vou escrever com o viés das linguagens do amor. Apenas uma das facetas desse assunto.

Você quer ser amado por alguém? Descubra sua linguagem do amor.

Com os filhos funciona da mesma maneira. Se falarmos a linguagem deles eles se sentem amados, queridos, aceitos, conectados a nós. Mas se os filhos falam linguagens diferentes das suas se sentirão excluídos, fora de contexto, rejeitados e ficarão observando o ótimo relacionamento entre aqueles que falam o mesmo idioma. Assim, há a acusação de preferência.

Para evitar essa distância e esses sentimentos devemos aprender todas as linguagens faladas na casa.
Estudiosos estimam que existam mapeadas 75 linguagens do amor. Mas o autor de “As Cinco linguagens do Amor”, Gary Chapman, resumiu todas em óbvios cinco itens.

Linguagens do amor estão explicadas e listadas no Blog  http://bydebby.blogspot.com.br/2009/10/as-cinco-linguagens-do-amor.html, onde você poderá fazer um teste para descobrir a sua própria linguagem.
Mas lá em casa não tem nada disso. O preferido é meu irmão mais novo mesmo.