sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Piaget e o tempo em tela

Jean Piaget foi um renomado psicólogo suíço, conhecido por seus estudos pioneiros no desenvolvimento cognitivo infantil. Sua teoria, profundamente influente na educação e na psicologia, foca em como as crianças adquirem conhecimento e compreendem o mundo ao seu redor.

 Piaget identificou quatro estágios principais no desenvolvimento cognitivo:

 1. **Estágio Sensório-Motor (0-2 anos)**: As crianças experimentam o mundo através dos sentidos e ações, como olhar, tocar e pegar.

2. **Estágio Pré-Operacional (2-7 anos)**: Nesta fase, as crianças começam a desenvolver a memória e a imaginação. Elas podem simbolizar objetos e acontecimentos e começam a brincar de "faz de conta".

3. **Estágio Operacional Concreto (7-11 anos)**: As crianças começam a pensar logicamente sobre objetos e eventos concretos.

4. **Estágio Operacional Formal (a partir dos 12 anos)**: Aqui, o pensamento abstrato e lógico se desenvolve plenamente.

No contexto do desenvolvimento da moralidade, Piaget também teorizou que as crianças evoluem de um entendimento baseado em regras externas para um entendimento mais autônomo da moralidade. Ele propôs que as brincadeiras têm um papel central neste processo. 

As brincadeiras infantis, segundo Piaget, são essenciais para o desenvolvimento cognitivo e moral. Através delas, as crianças aprendem sobre regras, cooperação, e justiça, desenvolvendo habilidades sociais e éticas. Por exemplo, jogos com regras ajudam as crianças a entender e negociar regras sociais e morais, enquanto o jogo simbólico (como brincar de faz de conta) fomenta a empatia e a compreensão de diferentes perspectivas.

Piaget acreditava que ao interagir com seus pares em um ambiente de brincadeira, as crianças aprendem a negociar, resolver conflitos e compreender a importância de regras, contribuindo assim para o desenvolvimento natural da moralidade. Este processo é gradual e integrado com o desenvolvimento cognitivo geral da criança.

O tempo em tela alija a criança dessas interações. Mas ele não interage pela tela? Mas pode fugir e ignorar se desconectando e mudando de jogo ou mesmo reiniciando a partida. Ou seja, tem controle total. A ausência de controle do mundo infantil e seus relacionamentos é o que preenche a criança com modelos que irão construir suas decisões na vida adulta.



segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Trabalho Invisível

🌟🌍 Na tradição judaica, há uma lenda fascinante sobre os "Lamed Vav Tzadikim" - os 36 Justos cuja existência justifica a misericórdia divina. Estas pessoas, trabalhando em silêncio e humildade, são pilares invisíveis que sustentam o mundo. 🕊️✨

💡🔍 Esta narrativa ressalta a importância do trabalho invisível e humilde, um conceito que ecoa fortemente no mundo contemporâneo. Seja nos esportes, nas artes, na ciência ou nos negócios, a glória é frequentemente construída sobre uma base de esforço incansável e disciplinado, longe dos holofotes. 🏋️‍♂️🎨🔬🏢

🥇🕒 Por trás de cada momento de triunfo, há milhares de horas de trabalho árduo e dedicação. Atletas que treinam anos a fio para poucos minutos de glória, artistas que aperfeiçoam sua arte em silêncio antes de uma apresentação estonteante, cientistas dedicados a pesquisas longas e complexas por descobertas revolucionárias. 🎖️⏳

🌱🌌 Assim como os "Lamed Vav Tzadikim" mantêm o equilíbrio do mundo com sua justiça silenciosa, o progresso e as realizações em nosso mundo muitas vezes dependem do trabalho invisível e incansável de muitos. Este é um lembrete poderoso da beleza e do valor da humildade e da dedicação constante. 🌳💫


#LamedVavTzadikim #TrabalhoInvisível #Dedicação #Humildade #Esforço #Disciplina #Sucesso #Inspiração #Persistência #Esportes #Artes #Ciência #Negócios #Liderança #CrescimentoPessoal #DesenvolvimentoProfissional #TrabalhoÁrduo #Resiliência 

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Alienação Parental : uso excessivo do celular por crianças e adolescentes

A crescente preocupação com o uso excessivo de celulares por crianças e adolescentes ganha uma nova dimensão à luz da alienação parental, uma prática negligente onde pais deixam seus filhos imersos no mundo digital, muitas vezes sem supervisão. Este comportamento não só prejudica o desenvolvimento mental e emocional das crianças, mas também os expõe a riscos inerentes ao mundo online.

O uso abusivo de celulares pode causar danos significativos à saúde mental das crianças, manifestando-se em formas de irritabilidade, ansiedade e depressão. Transtornos do déficit de atenção e hiperatividade, distúrbios do sono e alimentares são outras graves consequências dessa exposição excessiva. Mais preocupante ainda é a possibilidade de que o uso desmedido de celulares esteja ocultando angústias e dificuldades emocionais mais profundas, levando ao isolamento e dependência.


A alienação parental, que ocorre quando os pais falham em estabelecer limites adequados para o uso de dispositivos móveis, pode levar ao estresse tóxico. Esse tipo de estresse tem efeitos nefastos no desenvolvimento neurológico infantil, podendo resultar em problemas como desinteresse e desatenção na escola, além de desencadear dores de cabeça, rompantes de agressividade, irritabilidade e depressão infantil.

A responsabilidade dos pais nesta era digital é imensa. É crucial não apenas monitorar o tempo de tela, mas também o conteúdo acessado e os relacionamentos desenvolvidos nas redes sociais. Pais devem incentivar atividades físicas, interações sociais e momentos de desconexão para promover um desenvolvimento saudável e equilibrado.

Para combater essa forma de alienação parental, é essencial criar um ambiente familiar onde o diálogo e a interação humana sejam priorizados em relação ao uso de tecnologias. Estabelecer rotinas e limites claros para o uso de celulares, bem como oferecer atividades alternativas, são passos importantes para garantir que as crianças cresçam em um ambiente equilibrado e saudável.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Educação Familiar e 'Entrevías': A Importância de Limites e Orientação

 

  Tirso e Irene: Limites na Infância

A série "Entrevías" da Netflix apresenta a complexa relação entre Tirso, um ex-militar, e sua neta Irene. Tirso, após um trágico acidente familiar, se vê na posição de guardião de Irene, uma adolescente de origem vietnamita. A falta de limites e orientação na vida de Irene fica evidente em sua rebeldia. Esta situação reflete a realidade de muitas famílias, onde a ausência de uma figura parental ativa e orientadora pode levar os jovens a um caminho de incertezas e riscos.

A responsabilidade de estabelecer limites e oferecer orientação recai sobre Tirso, que inicialmente se mostra desajeitado neste papel. No entanto, a série destaca como é essencial para os pais ou figuras parentais assumirem a responsabilidade de guiar seus filhos. Limites não são apenas restrições, mas uma forma de demonstrar cuidado e oferecer um senso de direção e segurança.

A rebeldia de Irene e sua relutância em aceitar a autoridade de Tirso são retratos fiéis da complexidade das relações familiares modernas. Este cenário sublinha a necessidade de uma comunicação eficaz e de uma abordagem empática na educação, onde os limites são estabelecidos com amor e compreensão, evitando que os jovens se desviem para caminhos problemáticos.

 A Influência Negativa de Nelson: Alienação Parental

Irene é fortemente influenciada por Nelson, seu namorado, que representa uma má-influência. Essa relação ilustra um aspecto crítico da educação familiar: a alienação parental. Muitas vezes, na ausência de orientação e limites claros, os jovens tendem a buscar orientação em pares, o que pode ser perigoso se essas influências forem negativas.

A fuga de Irene com Nelson é um ponto de virada na série, demonstrando as consequências graves da alienação parental e da falta de supervisão. Para pais e educadores, isso serve como um lembrete da importância de estar presentes e atentos às relações sociais dos filhos, intervindo quando necessário para protegê-los de influências prejudiciais. 

Os pais devem se esforçar para entender e se conectar com o mundo de seus filhos, estabelecendo um diálogo aberto. Esta abordagem não só previne a alienação parental, mas também ajuda na identificação precoce de más influências, permitindo uma intervenção oportuna para evitar que os jovens se encontrem em situações de risco ou conflito. 

 Tirso em Ação: Parentalidade Responsável

A evolução de Tirso, de um avô distante para um protetor ativo de Irene, simboliza a necessidade de adaptação e aprendizado contínuo no papel parental. Tirso, embora inicialmente relutante, aprende a assumir a responsabilidade de guiar Irene, estabelecendo limites e ensinando-lhe valores essenciais. 

A série mostra que a parentalidade responsável requer ação. Não basta apenas estar fisicamente presente; é necessário envolvimento ativo na vida dos filhos. Pais e figuras parentais devem assumir a responsabilidade de ensinar e impor limites, pois isso é fundamental para evitar que os jovens se envolvam em confusões e situações de risco. 

O exemplo de Tirso destaca a importância de uma abordagem equilibrada na educação: firmeza quando necessário, mas sempre temperada com compreensão e amor. Ao final da série, vemos uma transformação tanto em Tirso quanto em Irene, demonstrando que, com a orientação e o suporte adequados, os desafios da parentalidade podem ser superados, levando a um crescimento mútuo e a uma relação mais forte.

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Areia Movediça: Pais Fracos e Inúteis


"Areia Movediça", a série sueca transmitida pela Netflix, se aprofunda em temas complexos, mergulhando nas profundezas turvas de um massacre escolar e suas causas subjacentes. A trama centra-se em Maja Norberg, uma adolescente perdida em um relacionamento tóxico, cuja vida é virada do avesso após uma tragédia em sua escola em Estocolmo.

A narrativa se entrelaça entre passado e presente, desvendando os eventos que conduzem ao massacre e o subsequente julgamento de Maja. Central nessa trama está o relacionamento abusivo entre Maja e Sebastian. O que começa como um namoro adolescente rapidamente escala para uma série de eventos trágicos, culminando no fatídico dia do massacre.

Ao analisar a série, não posso deixar de notar a influência dominante dos pais na trajetória dos jovens protagonistas. A figura do pai de Sebastian é crucial: um abusador que não apenas causa dano emocional direto ao filho, mas também o aliena da mãe. A comparação constante com um irmão "bem-sucedido" apenas agrava seu trauma, contribuindo para a fragilidade emocional de Sebastian.

Do outro lado, temos os pais de Maja, figuras de negligência. Sua incapacidade de estabelecer autoridade ou mesmo se envolver verdadeiramente na vida da filha é igualmente prejudicial. A pergunta de Maja à mãe, "Por que você nunca me pergunta nada importante?", é um reflexo dessa desconexão parental. O relacionamento entre filha e pais é superficial.

Esse abandono de ambos os pais expõe Sebastian e Maja a um ambiente de drogas, álcool, violência e liberdade física que eles não conseguem administrar. Em um momento são filhos e dependentes, no outro vivem como casados e estreitamente comprometidos. Além disso, eles são influenciadores de outros jovens e põe toda uma comunidade a mercê de um estilo de vida sem limites. 

A série, habilmente, não se limita a retratar apenas as consequências dessas relações familiares, mas também explora o impacto emocional e psicológico nas vidas dos jovens. Maja, em sua jornada, luta não apenas com o caos ao seu redor, mas também com o peso de tentar "salvar" Sebastian de suas próprias sombras. Essa dinâmica de salvadora, frequentemente romantizada, é desmontada na série, mostrando as repercussões reais e muitas vezes trágicas dessa responsabilidade autoimposta. Que poderia ser facilmente evitada se os pais fossem presentes.

"Areia Movediça" não é apenas uma série sobre um massacre escolar; é uma exploração crítica da juventude, dos relacionamentos familiares e dos limites emocionais. Levanta questões vitais sobre a responsabilidade parental e o impacto da ausência ou abuso parental no desenvolvimento emocional dos jovens. A série convida o espectador a refletir não apenas sobre quem é culpado, mas também sobre as muitas maneiras pelas quais os pais e a sociedade falham com seus jovens.

Em conclusão, "Areia Movediça" é uma série impactante e necessária. Ela ilumina as complexidades e os desafios enfrentados pela nova geração, ao mesmo tempo que destaca a importância vital de uma presença parental saudável e responsável na vida dos jovens. Ao nos apresentar essas realidades cruas, ela nos oferece uma chance de entender melhor, e talvez até de mudar, a maneira como guiamos e influenciamos as gerações futuras.


terça-feira, 26 de setembro de 2023

Cura sempre é sobre perdoar. Perdoar a si mesmo ou a outros

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1. Perdoar para o crente não é opcional:

   - "Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se arrepender dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e curarei a sua terra." (2 Crônicas 7:14)


2. Perdoar não é sentimento:

   - "Mas, se não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas." (Mateus 6:15)


3. Perdoar é mandatório:

   - "Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas, até setenta vezes sete." (Mateus 18:21-22)


4. Sem perdão há peso:

   - "E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que também vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas." (Marcos 11:25)


5. Sem perdão há dor:

   - "E o seu senhor, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida." (Mateus 18:27). (Neste versículo, Jesus conta a parábola do servo incompassivo, onde um servo que foi perdoado por uma grande dívida não perdoa um colega que lhe devia uma quantia menor, causando dor e sofrimento.)


6. Sem perdão Deus não te perdoa:

   - "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. Mas, se não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas." (Mateus 6:14-15)


Estes versículos sustentam o argumento de que o perdão é essencial para a cura, tanto para quem perdoa quanto para quem é perdoado. Eles também reforçam a ideia de que o perdão é um ato de obediência e não apenas um sentimento.

Construindo Relações Fortes: Como Pais podem se Aproximar dos Filhos à Luz da Bíblia

Em um mundo cada vez mais acelerado e conectado digitalmente, a qualidade do tempo gasto entre pais e filhos tem se tornado um aspecto vital para construir relações familiares fortes. A Bíblia, com sua rica tapeçaria de ensinamentos, oferece uma fonte inestimável de sabedoria para pais que desejam cultivar e manter laços profundos com seus filhos.

Um dos pilares fundamentais na relação entre pais e filhos é o amor incondicional. Segundo Provérbios 3:12, "Porque o Senhor corrige a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem." Este amor é a base de qualquer relação saudável e, quando demonstrado de maneira genuína, pode ter um impacto significativo na autoestima e no valor percebido de uma criança.

A comunicação é outra chave para estabelecer uma conexão genuína. Conforme destaca Provérbios 15:1, "A resposta suave desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira." Escutar ativamente e estar disposto a conversar abertamente sobre qualquer assunto pode criar um ambiente seguro para que os filhos se expressem e se sintam valorizados.

Contudo, o amor e a comunicação devem caminhar lado a lado com a orientação. Como Provérbios 22:6 nos ensina, é essencial "Instruir o menino no caminho em que deve andar". A disciplina, quando aplicada com amor e cuidado, prepara a criança para enfrentar os desafios da vida com resiliência e sabedoria.

Para reforçar essa conexão, é crucial que os pais também sejam modelos a seguir. Efésios 6:4 nos lembra que os pais devem criar os filhos "segundo a instrução e o conselho do Senhor". Ao demonstrar integridade, honestidade e compaixão em suas ações diárias, os pais estabelecem um padrão positivo para seus filhos.

Além de ser um exemplo, é essencial investir em tempo de qualidade. Deuteronômio 6:6-7 fala sobre a importância de compartilhar ensinamentos e experiências: "E estas palavras... estarão no teu coração; e as inculcarás a teus filhos...". Isso enfatiza a importância de estar presente, envolvido e interessado na vida dos filhos.

Por fim, mas certamente não menos importante, está a poderosa ferramenta da oração. O ato de orar por seus filhos, conforme sugerido em Efésios 1:15-16, é uma demonstração de amor e preocupação, buscando a orientação e proteção divina em suas vidas.

Em resumo, construir e manter um relacionamento forte com os filhos é uma jornada contínua que requer dedicação, compreensão e, acima de tudo, amor incondicional. Com os ensinamentos da Bíblia como guia, os pais têm um roteiro atemporal para nutrir e fortalecer esses preciosos laços.


 

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Os Desafios da Família Moderna à Luz da Bíblia

A família moderna enfrenta desafios que, apesar de parecerem novos, têm raízes tão antigas quanto a própria humanidade. As escrituras bíblicas nos oferecem uma rica fonte de sabedoria e orientação para lidar com essas questões de maneira equilibrada e amorosa. Neste artigo, exploraremos alguns dos principais desafios da família moderna e refletiremos sobre eles à luz de três passagens bíblicas.

Desafio 1: Comunicação e Relacionamento

No mundo hiperconectado em que vivemos, a ironia é que muitas vezes nos sentimos mais isolados do que nunca. Com a era digital, é comum que membros da família estejam fisicamente presentes mas emocionalmente distantes, envolvidos em suas próprias telas e mundos virtuais.

Bíblia diz: Efésios 4:26-27

_"Quando vocês ficarem irados, não pequem. Apaziguem a sua ira antes que o sol se ponha e não deem lugar ao Diabo."_

O versículo acima nos lembra da importância da comunicação aberta e do controle emocional dentro da família. Resolver conflitos rapidamente e de forma justa é crucial para manter um ambiente familiar saudável.

Desafio 2: O Estresse do Trabalho e da Vida Cotidiana

O trabalho consome uma grande parte do nosso dia, e o estresse relacionado a ele muitas vezes se infiltra em nossa vida familiar. Muitos pais se veem presos em uma rotina frenética de trabalho e responsabilidades domésticas, deixando pouco tempo para si mesmos e para seus entes queridos.

Bíblia diz: Mateus 11:28-30

_"Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso."_

Esta passagem nos convida a buscar refúgio em Deus quando as pressões da vida moderna se tornam esmagadoras. Ela nos lembra que a espiritualidade pode ser uma fonte inesgotável de força e renovação.

Desafio 3: Falta de Valores e Limites Claros

A falta de uma estrutura de valores claros e limites bem definidos é um problema que muitas famílias enfrentam atualmente. Em uma sociedade onde tudo parece relativo e negociável, a orientação moral pode se tornar nebulosa.

Bíblia diz: Provérbios 22:6

_"Ensine a criança no caminho em que deve andar, e mesmo quando for idoso não se desviará dele."_

Esta passagem nos ensina sobre a importância da educação e da instrução desde a infância. Incutir valores e princípios bíblicos nas novas gerações é um investimento a longo prazo que beneficia não só a família, mas toda a comunidade.

Conclusão

Embora a família moderna enfrente desafios consideráveis, as escrituras bíblicas nos oferecem um manual atemporal para navegar pelos obstáculos da vida em família. Comunicar-se de forma aberta, buscar refúgio espiritual e estabelecer valores e limites claros são práticas que têm suas raízes na sabedoria bíblica e que podem ser aplicadas hoje para fortalecer nossas famílias.

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Efésios 6:4

 Em Efésios 6:4, o apóstolo Paulo aborda a relação entre pais e filhos, aconselhando os pais a não provocarem seus filhos à ira, mas a educá-los na disciplina e instrução do Senhor. Este versículo nos lembra da importância de um lar onde a educação é fundamentada em princípios espirituais e éticos.

Os pais têm o dever não apenas de prover sustento material para seus filhos, mas também de serem os primeiros educadores na fé e no caráter. Em vez de se concentrar exclusivamente em regras e punições, o foco deve ser em cultivar um ambiente de amor, respeito e orientação. Quando a instrução é feita à luz da sabedoria divina, ela prepara os jovens não só para enfrentar os desafios da vida, mas também para serem cidadãos responsáveis e pessoas de bem.

Além disso, educar "na disciplina e instrução do Senhor" não significa apenas ensinar versículos da Bíblia ou histórias religiosas, mas também demonstrar, através do próprio comportamento, o que significa viver uma vida alinhada com os ensinamentos divinos. Isso pode incluir mostrar compaixão, praticar a justiça, e amar incondicionalmente.

Portanto, o versículo nos convida a refletir sobre como estamos influenciando a próxima geração. Estamos irritando nossos filhos com expectativas irrealistas ou estamos verdadeiramente empenhados em ajudá-los a crescer em sabedoria e estatura, e em favor com Deus e os homens? O desafio é grande, mas a recompensa — uma relação saudável e amorosa entre pais e filhos, fundamentada em princípios eternos — é inestimável.

É crucial notar que o versículo de Efésios 6:4 começa com um aviso para os pais não provocarem seus filhos à ira. Isso destaca a importância de um relacionamento pautado em respeito mútuo e compreensão, em vez de autoritarismo e imposição de vontades. Provocar à ira não apenas causa estresse emocional nos filhos, mas também pode criar uma barreira na relação, dificultando a transmissão de valores e ensinamentos. Uma abordagem autoritária pode levar a ressentimentos e mágoas que perduram até a vida adulta. Portanto, a instrução e disciplina devem ser equilibradas com amor, paciência e um diálogo aberto para que a educação seja efetiva e construa uma relação saudável entre pais e filhos.

Como vender livros?

 Pensei muito antes de escrever esse post. Tanto quanto pensar em escrever. Dá trabalho. Vender e divulgar também é cansativo. 

Veja como...

1. Redes Sociais: Use plataformas como Facebook, Instagram e Twitter para promover seus livros. Conteúdo interessante e relacionado ao tema do livro pode atrair mais leitores.


2. Blog: Mantenha um blog para compartilhar artigos, trechos do livro ou até mesmo críticas literárias. Isso ajuda a manter o público engajado.


3. Email Marketing: Colete emails e envie newsletters com informações sobre lançamentos, promoções e eventos.


4. Parcerias: Faça parcerias com blogueiros, youtubers ou influencers que possam revisar ou falar sobre seu livro.


5. Descontos e Promoções: Ofereça descontos em períodos específicos ou para compras em lote, para incentivar mais vendas.


6. Eventos: Participar de feiras de livros, palestras e workshops pode aumentar a visibilidade de seus produtos.


7. Venda em Múltiplas Plataformas: Além do formato físico, considere vender e-books ou audiolivros em plataformas como Amazon, Google Play e Apple Books.


8. SEO: Otimize o site ou página de vendas do livro para mecanismos de busca, para atrair tráfego orgânico.


9. Reviews: Incentive leitores a deixar avaliações positivas em sites como Amazon e Goodreads.


10. Engajamento: Responda a comentários e perguntas nas redes sociais e sites de vendas para criar uma comunidade em torno do seu livro.


Com uma combinação destas estratégias, você pode aumentar significativamente suas vendas.

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

A Injustiça e os homens maus no país

De tempos em tempos eu vejo notícias na mídia e percebo injustiças acontecendo e minha memória e sentimentos se voltam para o Livro da Habacuque.

Por esta causa a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta; porque o ímpio cerca o justo, e a justiça se manifesta distorcida. 

Habacuque 1:4

Deus responde e vejo que toda a injustiça que acontece, inclusive com a ascensão dos Caldeus é parte do castigo de Deus contra seu povo. Deus quer purificar a nação.

Ora, tenho plena convicção que os tempos que vivemos, estão acontecendo pela falta de arrependimento do povo de Deus no Brasil. Pregadores, profetas e pastores ansiosos por lucro, em festas e ajuntamentos de pecadores sem declarar palavras sobre o pecado e o amor de Cristo para o perdão das dívidas.

O povo se reúne em torno desses falsos profetas e validam modelos antibíblicos, não naturais e obscenidades diversas. Paul Washer diz que "Falsos profetas são o juízo de Deus para as pessoas que não querem Deus. Essas pessoas que os seguem não são vítimas. É o juízo de Deus porque querem exatamente o que querem, e não é Deus.

A igreja, em busca de lucros e poder, popularizou a palavra de Deus, colocando á venda seus princípios e colocando suas ovelhas à mercê dos lobos. Essa abertura, pôs no púlpito, lobos, homens perversos e iníquos, filhos de satanás, em busca de suas próprias coisas. Não tem nada de Deus neles.

Se esse povo, "que se chama pelo meu nome"... A palavra de ordem agora e urgente é arrependimento. Mas não sei se os desígnios de Deus para nossa não vão mudar. Mesmo assim, devemos orar e ajoelhar pedindo perdão e misericórdia, pois os dias da Babilônia se avizinham e trarão muitas desgraças junto com eles.

Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra. Segunda Crônicas 7:14

Nossa terra precisa de purificação, de homens e mulheres que profetizam, falando "Assim diz o Senhor", com palavras de Salvação e arrependimento. Esse homens e mulheres não se venderão, por poder ou dinheiro e o modelo vigente vai cair.

terça-feira, 22 de agosto de 2023

Casados com os Pais

Fui procurado para aconselhar um casal de noivos sobre seu casamento. 

Namorados de bom tempo, fizeram inúmeras perguntas e conversamos bastante. Ao final fizeram uma pergunta recorrente na minha vida.

Acha que devemos casar?

Não foi a primeira vez que respondi "não", mas foi a primeira vez que não ficaram com raiva de mim.

A primeira pergunta sempre vem com uma segunda, mas porquê?

Nesse caso específico percebi que ainda tinham muitas raízes dolorosas em relação a família. Nada resolvido, tudo muito à flor da pele. Propus um caminho alternativo para que percebessem sozinhos que não poderiam casar pela quantidade de diferentes crenças e problemas que carregavam consigo. Para minha surpresa, concordaram e foram embora.

Encontrei novamente com eles essa semana. E após dois anos me pediram ajuda para salvar o casamento. Para começar nem sabia que isso tinha acontecido e fiquei realmente surpreso. 

Minha primeira pergunta foi... Fizeram o que pedi?

Se entreolharam e balançaram a cabeça negativamente. 

Existem momentos na vida que todos sabemos que algo vai dar errado e mesmo assim vamos em frente. O casamento é o mais comum. Quando noivos, não vi ninguém seguir o conselho de não casar, mesmo com todas as evidências que aquilo não vai dar certo. Eles perceberam que uma breve conversa sobre assuntos simples como sexo, trabalho e dinheiro, os faria desistir. Agora querem tentar salvar o casamento.

Ele filho de pais separados, criado pela mãe, com muitas dificuldades financeiras, mas criado mimado pela mãe e irmã.

Ela filha de pais ainda casados, mas o pai tem outra família que é de pleno conhecimento de todos.

Nem preciso escrever mais.

Ela entende que mulher não deve servir e que todas as atividades da casa devem ser divididas. Ele não diz que não, mas espera ser servido o tempo todo.

As dores e feridas vieram a tona, mas não aceitaram conserto. Dolorido demais. 

Assim, alguns meses depois e consultas a outros conselheiros, separaram.

Casais que não resolveram suas questões familiares não são bons esposos, esposas e pais. Alguns poucos realizam um bom trabalho, mas o esforço nunca compensa os resultados. Fico preocupado com a cultura de casamentos arranjados e feitas às pressas. Também a falta de pessoas que digam realmente a verdade para os casais. Muitos nem deveriam namorar. 

O passado é o maior assassino de casamentos. Principalmente as dores, sentimentos e problemas da família. O perdão, o amor e a renúncia a dívidas são os maiores resgatadores de maridos, esposas, filhos, pais e mães. Sem isso, só desastres.