quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Tá faltando pai no mercado....

A ausência do pai que é vivo na vida de um filho é descrita pelos especialistas em relacionamentos familiares como mais prejudicial que a morte do pai.

O pai do assassino norueguês Anders Behring Breivik, ex-diplomata que se mudou para a França para se aposentar se descreve como um pai ausente. Ele está publicando um livro chamado “Minha culpa?” em que examina sua responsabilidade no massacre de 69 pessoas na Noruega.

Quando um pai se divorcia ele terá dificuldades de exercer todas as atividades de pai e diminuirá grandemente a presença e acompanhamento do filho. Isso aconteceu com Anders.

Alguns pais tentam se eximir dessa culpa e justificam dizendo que farão tudo para compensar o filho pela sua ausência. Sou filho e pai. E digo com todas as palavras: Nada compensa a ausência de um pai na vida de um filho. Acordar e levar para o colégio, almoçar junto e ter atividades em casa diariamente e no fim-de-semana é fundamental para a construção da personalidade do futuro adulto.

Abrir mão da família por meio do divórcio é um meio fácil e cômodo de tentar se livrar de problemas, pelo simples fato que dois adultos não conseguem resolver diferenças e desavenças. Os filhos são os maiores prejudicados. Mas sempre tem alguém que acha uma justificativa para amenizar a própria culpa. Vejo isso o tempo todo.

Pode ser que um dia os filhos sejam considerados um bem inestimável da humanidade e esse valor determine a força que os pais devem empregar no sentido de o educarem juntos em um só casamento.

Pode ser que um dia as pessoas considerem a felicidade e a harmonia de um ser em formação antes de tomarem posições destrutivas para a família.

Pode ser que um dia as pessoas tenham mais fé em Deus.

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