domingo, 8 de março de 2020

Estabilidade

Imagine seu você dirigindo carro na estrada e um dado momento você derrapa. Susto!

Agora imagine você em um avião e entra em uma área de turbulência.

Nossa casa, para a criança, é o lugar mais seguro que existe. Dorme tranquila, faz suas refeições, brinca e se expressa com tranquilidade.

A criança em meio a um mundo novas experiências, aprendizados e constantes surpresas de seu pequeno universo se vê no meio de um turbilhão de brigas, gritos e violência.

Esse é o tipo de ambiente que desestabiliza um adulto, quanto mais uma criança em fase de formação.

Pesquisas relatam que esse tipo de situação produz adultos medrosos, introspectivos e que tendem a problemas relacionais sérios. Em alguns casos desenvolvem problemas de raiva e extrema agressividade com o sexo oposto. álcool, Drogas e automutilação também não são incomuns.

Existem várias maneiras de lidar com brigas. Principalmente as recorrentes.

Primeiro, se tratem. Busquem ajuda. Nas igrejas existe uma função chamada de "Conselheiro". É uma pessoa especialista em aconselhamento cristão e que pode auxiliar na resolução de conflitos de forma cristã. Além disso, seu próprio pastor pode ajudar nesse processo.

No que diz respeito à criança, devemos estabelecer uma rotina que implica em envolver a criança na solução. Como Assim? Se a briga foi pública, todos os filhos que viram ou ouviram o embate devem ser testemunhas da reconciliação.

Os pais devem declarar para os filhos que tiveram diferenças, que exageraram na hora de resolver essas questões e que agora estão de volta ao rumo normal da vida. Essas explicações devem ser precedidas por orações e pedidos de perdão. Palavras ditas durante o processo devem ser explicitamente retiradas e o comportamento demonstrado deve ser reprovado. Não é necessário que seja dito os detalhes do problema. Apenas que o papai ama mamãe e vice-versa, e que estão bem.

Não é necessário que prometam que isso não acontecerá novamente mas sim, que desentendimentos fazem parte da vida e que no final ainda seremos uma família unida, que ora e que perdoa.

Muitos abraços e carinho mútuo é extremamente necessário nesse momento.

Garanta que seus filhos sejam pessoas cujo processo mental seja de coragem no enfrentamento de crises.

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