sexta-feira, 6 de julho de 2012


A cura é para quem quer


Em recente visita a nossa casa, uma jovem senhora pediu orações e dividiu conosco seus problemas conjugais e de relacionamento com os filhos. Em um momento de desabafo perguntou o que poderíamos fazer pelo marido que tinha diversos problemas com dinheiro, relacionamento com os pais e sexo.

O que podemos fazer por quem não veio ou por quem não está presente... Podemos orar. Nada mais.

Mas para aqueles que buscam e estão quebrantados estes dtem toa chance de serem curados e libertados de diversos problemas. Só podemos tratar e ajudar quem veio.

Mas este não é o problema maior. As pessoas que nos procuram sempre acusam o outro de ser o principal elemento de sofrimento em sua vida, ou seja, o outro é que precisa de ajuda. Esse é um pensamento comum “o mal são os outros” ou “o inferno são os outros” como concluiu Sartre, mas a cura é para quem veio.

A jovem senhora saiu com muitas benções de nossa casa, curada, liberta e aliviada. Seus relacionamentos em casa melhoraram, inclusive com o marido que continua sofrendo. Mas ela é muito feliz.

Outra visão disso e que nossas feridas criam barreiras intransponíveis pelos nossos entes queridos. Certa vez recebemos em nossa casa um casal cuja esposa tinha dificuldade em dar e receber carinho. Eles tinham três filhas de 15, 13 e 10 anos que nunca recebiam abraços da mãe. Ela relatou aos prantos que não conseguia se aproximar das filhas para abraçá-las. Ao passar pelo processo de cura, derrubou as barreiras que impediam seus próprios filhos de se aproximarem dela. Naquele mesmo dia ao chegar em casa foi recebida com abraços das três filhas ao mesmo tempo, algo que nunca havia ocorrido. Foi um marco em sua vida. Mudou a vida dela, das filhas e do marido.

Precisamos nos apresentar. Fazer a nossa parte. Cada um faça a sua.

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