A educação de filhos requer a
plena participação do papai e da mamãe no processo e nas atividades que o
cercam. Os papais e mamães que educam seus filhos sozinhos podem torcer o nariz
para esta afirmação, mas explicarei as diferenças e as questões que envolvem
cada tipo de paternidade.
Em uma família que possui papai,
mamãe e filhos, a ausência do pai vivo é perniciosa, atrapalha o
desenvolvimento do filho causando danos as suas emoções e caráter.
Em pesquisas realizadas por estudiosos
no assunto constatou-se que filhos com pais ausentes têm mais chance de
desenvolver sobrepeso e obesidade, comportamento violento nas escolas e
anti-social, problemas de identificação sexual, dificuldades de reconhecer
limites e de aprender regras de convivência social, bem como repetência
escolar.
Por isso, o pai tem que assumir a
primazia da educação de seu filho sem terceirizar essa função para esposa ou
instituições quaisquer que sejam.
O papel do pai.
O pai tem o papel de estabelecer
em conjunto com a esposa, as políticas que regem a casa, os princípios que guiarão
o comportamento e a direção que a família seguirá. A esposa cabe o auxílio na
execução de algumas das atividades estabelecidas para atingir as premissas
definidas.
O pai que tem a provisão como
única atividade dentro do ambiente familiar é um dos maiores destruidores da
união do lar. Quem não ouviu a expressão “eu ponho a comida na mesa por isso eu
mando aqui”. O pai necessita desenvolver outras habilidades que certamente lhe
darão a autoridade necessária para gerir a família.
Os papéis mínimos que um homem
precisa para guiar a sua família, sem prejuízo de outros, são de: provisão,
ensino, carinho, amor, sabedoria, disciplina, liderança, benção.
Provisão
Aqui entra um item interessante
no papel do homem é o de provedor. Até essa função esta sendo tomada pela
mulher seja pela necessidade, seja pela omissão e imaturidade do homem. Segundo
o IBGE, as mulheres lideram 4 em dez famílias no Brasil, em números de hoje,
são 22 milhões.
Uma das faces desse número é o
abandono. O homem abandona o lar tendo em vista imaturidade, infidelidade,
incapacidade de lidar com as dificuldades de relacionamento em casa ou mesmo
pura covardia. Além dessas situações, já observamos homens que são sustentados
pela esposa em 100% das suas necessidades econômicas e vivem como mais um filho
na casa.
Outro elemento a ser considerado
é o lar em que ambos trabalham somando suas fontes de riqueza em prol do sustento
da casa. Em alguns casos se a mulher deixar de trabalhar o homem sozinho não
consegue manter economicamente a casa. Nesta visão, a mulher não tem opção de
trabalhar. Ela é obrigada a trabalhar em carga dupla, ou seja, em casa ela
continua sua jornada diária, inclusive com as responsabilidades de ensinar e
punir os filhos, isso tendo em vista a
omissão do marido.
Se na sua família as regras
estabelecidas e aceitas entre o casal são de que a mulher tem opção de
trabalhar avalie se isso é uma verdade ou se já existe uma condição de
obrigatoriedade e servidão da esposa em relação às atividades econômicas da
casa.
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