quarta-feira, 28 de março de 2012

Mamãe Coruja


Juliana, 40 anos, mãe de dois filhos, resolveu inscrever o filho de 4 anos, Tiago, em uma aula de natação.
As primeiras aulas os pais podem participar em caso de dificuldade da criança em entrar na água ou problemas de adaptação.
Juliana preparou todo seu kit com maiô e óculos, mas o Tiaguinho ela já levou vestido com a sunga.
Ao chegar ao local da aula conversou com Tiago e avisou que mudaria de roupa e que logo viria para entrarem juntos na piscina. Avisou ao professor sua ausência e foi trocar de roupa.
Quando voltou seu filho já estava na aula e nadava alegremente com os recém elevados a categoria de amiguinhos.
Ficou decepcionadíssima, pois o menino não chorou, reclamou ou mesmo lembrou que ela existia.
Em alguns casos em que os filhos choram ou se recusam a ficar no ambiente escolar ou semelhante, a causa é a própria percepção dos pais de dependência ou insegurança dos filhos influenciando-os negativamente.
Os pais precisam avaliar em que ponto os filhos estão no quesito maturidade e até onde estão preparados para ficarem sozinhos em situações de afastamento. Os primeiros momentos são cruciais para a aceitação da criança ao novo ambiente.
Se os pais passam insegurança isso não é o único ponto a ser observado, mas é crucial quando os pais não estão certos de que a criança deve estar naquele lugar, naquele momento.
A mesma questão é observada no momento dos filhos deixarem o ambiente familiar para formar novo núcleo familiar, mas isso é outra história.

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