O pagamento de lubrificação é uma prática
prevista na lei americana que permite o pagamento de valores para que, segunda
a Wikipedia, “funcionários públicos de outros países realizem os atos
governamentais que eles legalmente necessitam realizar”.
Os pais que desconhecem o uso correto da
autoridade apresentam um comportamento que os leva à agir com suborno em relação
a seus filhos. Essa prática alimenta uma cultura de corrupção que todos
detestamos em agentes públicos, como por exemplo, os políticos.
Quando os pais usam com freqüência a expressão “se
você fizer tal coisa, ganha tal coisa” é uma forma de suborno. Fica implícito para
o novo ser que se forma que todas as suas ações devem ser regiamente pagas.
Criamos uma legião de jovens e adolescentes que não se mexem de seus quartos se
não há ganho ou ressarcimento pelo “trabalho” de estudar, arrumar seu quarto ou
mesmo ajudar os pais nas tarefas da casa.
O supermercado é um bom exemplo disso. As crianças
já sabem que ao se comportarem bem vão ganhar um doce, bala ou salgadinho. O
suborno já é esperado. O bom comportamento não dirigido pelo coração,
rejeitando o mal e orientando-se pela prática do bem. Sendo assim, torna-se
plausível que como futuro agente público mereça ganhar por fora para cometer
atos lícitos ou ilícitos.
Não podemos confundir o suborno com recompensa. A
recompensa é um prêmio pela atuação. Não é uma promessa, não acontece sempre e
se refere à performance e não a comportamento.
O exemplo é do filho que alcança notas acima da
sua própria média ou que supera um percentual previamente acordado com os pais,
embora eu prefira que seja na forma de uma surpresa. A surpresa comunica para o
filho que o pai está observando o seu esforço e está feliz por isso. Respeitar
os mais velhos, ceder o lugar ou mesmo arrumar o quarto são ações de
comportamento que devem fazer parte da vida cotidiana das pessoas.
A superação de expectativas em relação a
atividades físicas ou habilidades ligadas a arte podem ser regiamente
recompensadas.
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