Pais ausentes dificultam o
desenvolvimento normal de uma criança.
Essa afirmação é pautada em estudos freqüentes
realizados em diversos centros de pesquisa e universidades, em todos os níveis
sociais, econômicos e religiosos. Foram feitas pesquisas em todos os continentes
e consideradas as condições culturais de cada povo.
É como se a atuação do pai fornecesse
partes de um lego que monta a personalidade e o caráter de um individuo. A sua ausência
seja de tempo ou de falta de relacionamento parece dificultar a montagem desse
lego. As conseqüências para o novo ser são terríveis e criam barreiras
intransponíveis se não houver auxilio.
Filhos de pais ausentes têm maior
envolvimento com delinquência juvenil, associado a abuso de drogas, vadiagem,
roubo e bebida. Esses aspectos são maximizados se o pai é ausente na vida escolar
do filho, a partir da sexta e sétimas séries.
A distância do entre o pai e o filho
aumenta a possibilidade de uso de maconha e a percepção do filho em ser
apanhado em delitos maiores. Ou seja, ter um pai por perto que tenha influencia
positiva impede o engajamento do jovem em múltiplos delitos que seriam seus
primeiros problemas com a sociedade.
O pai ausente – medido pela freqüência
de contato e qualidade do relacionamento – é relacionado com filhos com maior
disposição a sintomas de dissimulação, comportamento anti-social, depressão,
tristeza, e mentira (Flouri & Buchanan, 2002a; King & Sobolewski, 2006;
Mosley & Thompson, 1995).
Pais ausentes geram mais filhos com
problemas de conduta, bullying, hiperatividade, vitimização, dificuldade de se
socializar na vida escolar e problemas associados a notas. Esses filhos têm 80%
mais chance de ir para a prisão. Além disso, duas vezes mais chance de
atividade sexual precoce e sete vezes mais chance de gravidez precoce.
A vida escolar dessas crianças é
pautada por problemas de atenção, desobediência, repetência e tem menor chance
de chegar a estudos superiores. Além disso, possuem mais chance de cometerem
crimes na escola como possuir, usar ou distribuir drogas ou álcool, usar armas
de fogo, cometer violência contra professores, administradores ou outros
estudantes.
Os pais ausentes são psicologicamente
imaturos, menos satisfeitos com suas próprias vidas, são psicologicamente aflitos,
não se compreendem e não compreendem os outros. Além disso, não se envolvem com
a comunidade ou serviços sociais. Tendem a ter menos satisfação no trabalho e relacionamentos
profissionais.
Existem evidências que sugerem que
pais envolvidos com os filhos tem estabilidade e satisfação marital na
meia-idade. São mais felizes mesmo 20 anos depois do nascimento do primeiro
filho.
Filhos que tem pais
envolvidos se tornam bons maridos, trabalhadores e excelentes cidadãos na meia
idade (Snarey, 1993;Townsend, 2002).
Ser um pai ausente
tem conseqüências. A sua proximidade com seus filhos pode determinar destinos
na prisão, nas drogas ou pessoas extremamente felizes.
Uma mulher deve
consistentemente observar o pai de um pretendente, pois pode ter uma visão de
como será sua possível vida de casada e de como seus filhos serão tratados.
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