Selma e Jorge estão casados há 10
anos e tem inúmeros problemas conjugais. Mas o maior problema deles é uma zona
de conforto que só existe na mente deles. Eles discutem o tempo todo por
dinheiro, lazer, televisão, política, educação dos filhos e seu próprio
relacionamento.
Para justificar, para amigos e
parentes, a sua falta de atitude diante das questões que os afligem, eles
utilizam os filhos. Não separamos por causa dos filhos. Como se essa fosse à
única solução possível.
A preguiça, inépcia, ou seja lá o
que for, para investir no relacionamento conjugal e com os filhos fica
escondida por trás de uma aparente ação humana. Proteger os filhos. Pesquisas
demonstram os filhos que convivem nas mesmas casas com os pais e estes são emocionalmente
ausentes, sofrem mais do que os órfãos.
Faz sentido. As ações diárias de convivência
falam forte. É necessário abrir mão da televisão, internet, pós-graduação,
mestrado e trabalho para sentar com mulher e filhos e travar conhecimento. O
egoísmo, a preguiça e ausência de habilidade emocional são alguns estilos de
vida dos pais que temos observado. Às vezes vejo isso em mim. É necessário estar
vigilante e ser cuidadoso com as pessoas do convívio pessoal.
Carinho, amabilidade, olho no
olho nas conversas, tom de voz, contato físico, atividades ao ar livre e tempo
de qualidade são alguns itens que devem ser praticados com freqüência no trato
familiar. A ausência destas atividades pode criar barreiras entre os membros da
família que, com o tempo, podem se tornar intransponíveis.
Ou seja, pais preguiçosos também
são hipócritas.
Ó Deus me perdoa por várias vezes negligenciar algo tão imprescindível. Me ensina a amar a minha família com o mesmo amor que Tu dispensas pra mim. Obrigado Pai, obrigado Cristo, obrigado Espírito Santo. Tales
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